terça-feira, 17 de novembro de 2009
CUFA RS e Besouro Box lançam obra
Manoel Soares, Marco Cena, Daniel dos Santos e Dango Costa lançaram a obra "Os Zumbis da Pedra"
Esse quarteto foi respon
sável pela criação da obra que está sendo aguardada por centenas de crianças, jovens e adultos no RS e fora do estado.
O livro aborda o tema das drogas de forma lúdica e acessível, através dos olhos de Nilinho, um menino de 8 anos que vê em seu irmão e melhor amigo, algo diferente. Acreditando que ele está virando zumbi, Nilinho busca ajuda através dos seus desenhos. E nesse momento surge EL, o Escudeiro da Luz!
Os ilustradores Paulo Daniel Santos e Dango Costa, deram vida aos personagens que hoje estão encantando os jovens e adultos que lêem a obra. Munidos de muita garra e força a história ilustra que a luta pode valer a pena.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Circuito de palestra Na real - CUFA MONTENEGRO no Colégio Dr. Paulo Ribeiro Campos
Desde 2008 a CUFA vem desenvolvendo palestras de prevenção no Estado, que já atingiram mais de 50 mil jovens de escolas e associações das cidades com maior indíce de criminalidade e consumo de drogas, em especial o crack. Em Montenegro, a base local está levando as escolas a palestra Na real, que tem o objetivo de levar aos estudantes um debate franco sobre as drogas, especialmente sobre o crack,onde mais de 500 alunos montenegrinos já assistiram.
O Circuito Na Real, passou pelos três turnos da escola estadual Paulo Ribeiro Campos, Polivalente,onde contou com um publico super interessado e questionador, onde o jornalista Rogério dos Santos, coordenador da Central Única das Favelas (CUFA RS), não mediu palavras ao alertar o público adolescente sobre o perigo que o crack traz e seus malefícios fisicos e sociais. Alertou o que a maconha nos dias atuais pode representar. "São raras as bocas que vendem maconha "limpa". A maioria mistura com crack", informou. "Ano passado, apreenderam 200 quilos de crack. Vocês podem pensar: ‘Ah, mas isso é pouco’. Mas não é. Cada pedra de crack que é vendida tem em média, 0,24 gramas. Isso dá oito milhões de pedras de crack", completou.
Alertou sobre a questão familiar e ressaltou a importancia de incluir a familia no processo de desintoxicação, nesse caso, psicologicamente viciadas.
Citou também as ações da CUFA no estado em 2008 que somente em palestras do Circuito Papo Reto atingiram mais de 30 mil jovens , sobre a Campanha de Montenegro Contra o Crack, ações do PPV (Programa de Prevenção da Violência) em nosso município. Junto ao coordenador da CUFA estavam o MC Pedrão, mobilizador de ações da Central que falou do cenário local sobre o crack e passou através de um RAP as inquietudes dos jovens das periferias; e o coordenador da Recreio que deu um breve relato de sua experiência com menores usuários de crack.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
II ENCONTRO ESTADUAL CUFA NO RS EM MONTENEGRO/RS
Municípios comemoram aniversário de 1 ano da CUFA Montenegro, discutindo novas tecnologias sociais!
A Sociedade Floresta Montenegrina recebeu os coordenadores dos municípios de Alvorada, São Leopoldo, Canoas, Esteio, Carazinho, Montenegro, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul, Porto Alegre e Pelotas. Dentro das pautas, os eventos nacionais que a rede social está realizando no país nos próximos meses, novas políticas públicas, novas tecnologias sociais para o desenvolvimento de atividades auto-sustentáveis, com qualidade e resultados, além das ações municipais que vem ganhando espaço nas comunidades e resgatando jovens em situação de vulnerabilidade social e criminal.
A CUFA é uma rede que trabalha com jovens de periferias de todo o país e no Rio Grande do Sul, em mais de 30 municípios, com projetos e ações preventivas, trabalhando o lúdico e conscientizando através de oficinas como teatro, música, áudio-visual, fotografia, interpretativa, inclusão digital, hip hop e seus elementos, esporte (basquete de rua, capoeira, futebol, judô, entre outros) e também inglês, espanhol, artesanato, serviços como manicure, tranças, produção cultural, percussão e palestras preventivas com a temática do crack.
Entre as ações que serão realizadas ainda no ano de 2009, está o Viradão Esportivo, evento idealizado pela CUFA Nacional, cujo tema é a família e com apoio do SESI e da Rede Globo e afiliadas. Serão promovidas 33 horas ininterruptas de práticas esportivas, sob a ótica da acessibilidade e inclusão de pessoas com necessidades especiais, Mobilização pela Paz, serão oficinas com as culturas de periferias nos 14 municípios mais violentos do estado, com intuito de mobilizar os jovens para promover processos de prevenção à violência entre outros projetos e o II Encontro Estadual de Capoeira, que vai reunir grandes mestres de capoeira do país e será realizada na cidade de Canoas.
As comemorações encerram nesse dia 29 de setembro, onde será realizado o Painel: "Violência e Drogas - Discutindo o Crack!". A ação será realizada no Centro Cultural de Montenegro, no Auditório Roberto Athayde Cardona, às 19h00.
O painel será comandado por Manoel Soares, comunicador da RBS TV e Coordenador Geral da CUFA no RS.
texto: Dinora Rodrigues
foto: Dinora Rodrigues, Fernanda Fell, Rogério Santos, Cintia
CUFA e PPV PROMOVEM PALESTRA
A Central Única das Favelas (Cufa), o PPV, e o programa "Montenegro Contra o Crack" continuam promovendo ações para diminuir o númerosde usuários da droga no município. O jornalista Manoel Soares, que é coordenador executivo da Cufa, palestrou em escolas da área prioritária do Programa de Prevenção à Violência (PPV), onde falou sobre drogas e o dia dos jovens nas periferias.
A primeira escola visitada foi o Ciep Ivo Bühler. Alunos do turno da manhã se reuniram no refeitório para ouvir o que o jornalista iria dizer. Manoel afirma que esse encontro não é uma palestra, mas uma reflexão com os jovens, a fim de que eles encontrem, em seu cotidiano, armas para combater o crack. "Já está provado que não existe tratamento médico para atender a todas as pessoas envolvidas, então a prevenção foi a única coisa que restou", salienta.
Manoel revela que já passou por cerca de 80 municípios gaúchos de 2008 até agora. Só para esse ano, a previsão é de que mais 95 cidades ainda sejam visitadas. "É cansativo, pois tenho que aliar isso à minha vida profissional. Mas, graças a Deus, tem dado resultados maravilhosos", declarou o jornalista. Ele ainda elogia o trabalho da Cufa de Montenegro.
O diretor do Ciep, João Antônio Moreira, afirma que é fundamental os alunos aprenderem a dizer não às drogas. O docente diz que toda a pessoa que aprende é um semeador, pois tem a obrigação de passar as informações para amigos e colegas. "Nós queremos uma reflexão dessas no nosso turno da noite. Esse tipo de evento todas as escolas deveriam ter, somos privilegiados", ressalta o diretor, afirmando que a escola estará sempre aberta para esse tipo de atividade.
Além da Escola Ivo Bühler, Manoel Soares passou também pela José Pedro Steigleder e na Jorge Guilherme Moojen.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
GRUPO MARIA MARIA PARTICIPA DO PROJETO OLHAR FEMININO DO GOVERNO DO ESTADO RS
O grupo Maria Maria de Montenegro participou do projeto OLhar Feminino, que visa apresentar as mulheres dos municipios visitados, a arte de fotografar e atraves do conteudo obtido, será realizado uma exposição fotografica e logo após ter esse conteúdo impresso em um livro. Que aconteceu na Associação dos Moradores da Vila Esperança, no último sábado,das 09h as 17h e ao final, todas levam em um cd, as copias de suas fotografias. A coordenação da oficina foi pela rapper e ativista da
CUFA/RS , Ivonete dos Santos e apoio do Will; sendo que as participantes ficaram
extremamente satisfeita tanto pelo resultado das fotografias como pelas palavras de
auto-estima passadas.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
MANIFESTO
Por um marco regulatório específico da atividade cultural
Logo após a sua assinatura, encaminhe para o email: "cufa4@portoweb.com.br"
O momento é agora!!!
Os artistas, produtores, coletivos, empresas, organizações, trabalhadores, gestores públicos e privados que atuam, nos mais variados elos da cadeia produtiva da cultura e que subscrevem o presente manifesto, propõem o desafio de juntar Estado e Sociedade num amplo debate focado na construção de um marco regulatório específico para a atividade artística e os múltiplos fazimentos culturais.
Reconhecemos os esforços do Ministério da Cultura - MinC em colocar a atividade criativa no centro dos debates da construção de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil, o que implica, essencialmente, em reconhecer que as cadeias produtivas da cultura, estão produzindo novas relações de trabalho, geradas pela especificidade das atividades que dela fazem parte, bem como da sazonalidade do engajamento produtivo e diálogo de profissões (já reconhecidas) com o mercado e com as oportunidades de trabalho surgidas, entre outras atividades, da boa apropriação das linguagens artísticas como ferramenta educativa e de intervenção social. Motivo pelo qual, as questões levantadas por este manifesto, exigem esforços além daqueles possíveis ao MinC, sendo responsabilidade, também, de um conjunto de outros órgãos de governo e Estado que concorrem e/ou recorrem a produção cultural de diferentes formas, na qual, escrevemos, entre outros, os Ministérios do Trabalho, da Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Justiça, além dos órgãos de fiscalização e controle como a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União e, os correlatos nas esferas estaduais e municipais.
Como produtores de valores simbólicos e agentes da subjetividade lançamo-nos, com este manifesto, no compromisso de construir a utopia possível de gerar o debate como condição objetiva para que as artes e a cultural sejam vistas e apropriadas, efetivamente, como vetor de desenvolvimento, sobretudo, num momento delicado para o Brasil, em que, diferentes estruturas da República e modos de organização social vivem crises que, na verdade, não são dos tempos atuais e/ou das disputas políticas, partidárias e eleitorais, mas sim, conseqüências de um modelo estrutural que não adequado aos novos tempos, especialmente, quando nos reportamos aos novos tempos criatividade.
Queremos "botar o dedo na ferida da cultura brasileira", com o objetivo de encontrar o remédio certo para curá-la, colocando-a e a todos nós, em condições regulares de um diálogo formal com a estrutura do Estado brasileiro, antes, porém, queremos (re)discutir esta estrutura.
Não buscamos uma discussão para alcançar privilégios, como os que historicamente, foram e continuam sendo oferecidos para um conjunto de atividades produtivas. Mas disputamos, sim, um tratamento diferenciado e adequado aos tipos de atividades que de dão forma a produção cultural e artística, que possibilite o cumprimento de nossas obrigações fiscais e tributárias, assim como gere o efetivo acesso a direitos e benefícios sociais a milhares de trabalhadores de arte.
Por esta razão, estamos dispostos a construir com a participação efetiva, do Poder Executivo, Legislativo e com os órgãos de controle os mecanismos que fortaleçam a atividade produtiva no campo da cultura como vetor de desenvolvimento do Brasil. Nós e, não mais sozinhas, as estruturas do Estado podem definir os paradigmas de desenvolvimento, pensado em sua dimensão mais atual de sustentabilidade, afinal nossa principal matéria prima e principal capital é a criatividade humana.
Reiteramos que reconhecemos os esforços do Governo Federal que, nos últimos anos, especialmente, no período marcado pela gestão do ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil e do atual Ministro Juca Ferreira, possibilitaram vivenciarmos importantes processos para a atividade cultural brasileira, entre eles, a ampliação do financiamento público direto, com editais abertos à concorrência pública; com novos desenhos das políticas de investimentos social e cultural efetuados pelas empresas estatais, também através de editais públicos e mecanismos transparentes de acesso aos recursos de patrocínio que elas vêm destinando para estas áreas; assim como o reconhecimento a iniciativas de sujeitos produtivos da arte e cultura nos segmentos, estratos e territórios populares, investindo neles recursos que potencializam suas capacidades para articular as dimensões simbólica, cidadã e econômica do fazer artístico. Mas, ainda, há um temário pendente de reflexão e abordagem, no qual se inscrevem as dificuldades à quais nos submetem uma elevada carga tributária e fiscal e uma inadequada legislação trabalhista.
Estamos entre os que defendem o Plano Nacional de Cultura, que lança o país (ainda que tardiamente, ou seja, 25 anos depois que países como a Inglaterra criou estruturas de fomento e desenvolvimento da atividade criativa como fonte geradora de riquezas e desenvolvimento), no desafio de dar visibilidade, valorizar e apropriar a cultura como segmento estratégico do desenvolvimento econômico, social e humano. Mas, por outro lado, ancorados em números que colocam as atividades produtivas que têm como principal capital a criatividade humana, entre as que mais crescem em importância no PIB mundial, superando em pelo menos 4% todos os outros segmentos da atividade econômica, estamos certos de que este acertado caminho apontado pelo MinC, é tratado de maneira muito tímida por um conjunto de outras estruturas do Estado, especialmente, se quisermos efetivar políticas culturais promotoras de diálogos entre Cultura e Mercado, Cultura e Direitos Humanos, Cultura e Educação, enfim, cultura como eixo de desenvolvimento.
Percebemos que, ao mesmo passo em que o Ministério da Cultura tenha colocado o bonde no trilho certo, lançando o debate de Cultura e Desenvolvimento, a equipe econômica do governo impeça que o bonde pare nas estações das cadeias produtivas do mercado cultural. Vide a recente majoração da carga tributária das empresas de produção cultural do Sistema Simples, e dos pequenos trabalhadores, artistas, produtores e fazedores de arte, essenciais às cadeias produtivas de pequenos, médios e grandes orçamentos, que não foram alcançados pelos benefícios da Lei Complementar n. 128, de 19 de dezembro de 2008, lei esta que, entre outras disposições, possibilita a criação e regulamentação de um novo sujeito produtivo formal denominado Empreendedor Individual que, em parte, resolveria algumas das questões abordadas por este manifesto.
De acordo com informações postadas no "Portal do Empreendedor" do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, milhares de trabalhadores que hoje exercem suas atividades de maneira informal, se optarem pela legalização transformando-se em um Empreendedor Individual, poderão ter acesso a benefícios como: cobertura previdenciária; contratação de funcionário com menor custo; isenção de taxas para registro da empresa; ausência de burocracia; acesso a serviços bancários, inclusive crédito; compra e venda em conjunto; redução da carga tributária; controles muito simplificados; emissão de alvará pela internet; cidadania; benefícios governamentais; assessoria gratuita; apoio técnico do SEBRAE na organização do negócio; possibilidade de crescimento como empreendedor; e segurança jurídica. Além disso, é claro, o Estado em seus três níveis de gestão (municipal, estadual e federal) irão arrecadar de forma justa e humanizada as devidas contribuições e impostos destes trabalhadores, ampliando (em escala) a sua receita para realizar investimentos e arcar com as despesas das funções de governo. Este é um jogo legal!!! Um jogo que todo mundo ganha!!! Não é Estado e Sociedade se colocando em campos opostos, mas construindo alternativas para a formalização de inúmeras atividades produtivas, exercidas por hoje cerca de 11 milhões de trabalhadores em todo o Brasil, segundo a Agência Brasileira de Notícias.
Embora os mágicos, instrutores de música, instrutores de artes cênicas, instrutores de cultura em geral e promotores de eventos, sejam alcançados pelos benefícios da referida Lei, as atividades relacionadas à produção cultural e artística e a produção cinematográfica e de artes cênicas, foram textualmente excluídas dos benefícios da Lei, impossibilitando aos trabalhadores que atuam nos diversos elos das cadeias produção artística, não se valarem deste benefício.
Somos sabedores que a Lei destina-se a atividades produtivas não reconhecidas como profissões regulamentadas, o que, teoricamente, evidencia uma preocupação com a precarização das relações de trabalho. Mas, a verdade é que estão claras as dificuldades de se criarem vínculos trabalhistas com profissionais cuja atividade e utilização da mão de obra tem um caráter pontual, descontinuado, não exclusivo e algumas vezes até excepcional. Este é o verdadeiro quadro independentemente do que possa dispor toda a legislação tributária, fiscal e trabalhista vigente, que leva, de certa forma todos nós à informalidade e/ou à busca de saídas visando a manutenção das possibilidades de seguir trabalhando e produzindo. Por isso, oferecemos, diante de um quadro como este, a proposta de criação de um Grupo de Trabalho Interministerial – “RE-CULTURA: a reforma da cultural brasileira” com a participação dos mais variados segmentos artísticos e culturais do Brasil e especialistas das áreas fiscal, tributária e trabalhista, focado na construção de um marco regulatório específico para as nossas atividades.
Antes, porém, pretendemos contar com a sensibilidade e apoio dos poderes executivo e legislativo para a resolução célere de outras dificuldades e novas barreiras impostas ao desenvolvimento e fortalecimento das condições de trabalho e produção artística e cultural no Brasil: 1) a exclusão dos trabalhadores e profissionais das produções artísticas, das artes cênicas e cinematográficas dos benefícios da Lei Complementar 128/08 gerando à eles a possibilidade de escolha e qualificação como Empreendedor Individual; e 2) as empresas de produção cultural voltarem a ser tributadas pelas alíquotas previstas no anexo 3, da Lei 128, atual Lei do Simples, e não pelo Anexo 4, onde houve uma majoração irreal para as empresas do setor.
A verdade, embora, muitos não venham a público assumir a sua parcela de responsabilidade nesta discussão, é que empresas públicas e privadas, pessoas físicas e jurídicas dos mais diferentes setores da atividade econômica, o tempo inteiro pensam e constroem estratégias visando reduzir os impactos da carga tributária, fruto de uma prometida reforma tributária que nunca chega e, que, no caso específico do setor cultural, si agrava uma crise estrutural que precisa ser enfrentada como a ação mais imperiosa de toda a estratégia voltada para transformar a cultural como atividade estratégica e eixo importante do desenvolvimento. Por fim e não menos importante é dizer que a atividade cultural, além de importante vetor de desenvolvimento é construtora de identidades, pertencimentos e meios, especialmente, nos últimos anos, de inserção sócioprodutiva, particularmente, de jovens, os que mais sofrem as dificuldades para encontrar espaços no mercado formal de trabalho cada vez mais estreito.
O debate está posto!!! O momento é positivo para darmos o ponta pé inicial num amplo debate, sem hipocrisias, demagogias e tentativas de criminalização dos sujeitos produtivos da cultural.
O momento é de um debate responsável e consequente para de vez por todas tornar os sujeitos produtivos da arte visíveis à luz da legalidade, mas um tipo de legalidade adequada à sua atividade, com conseqüências efetivas na afirmação e apropriação da cultura como campo estratégico para o desenvolvimento social, humano e econômico do Brasil.
E nestes termos, os subscritores, propõem aos Governos Federal, Estaduais e Municipais, bem como aos Poderes Legislativos, um debate sobre as questões trazidas por este manifesto, assumindo com eles o desafio de construir a saída desta crise estrutural da atividade produtiva na cultura.
04 de agosto de 2009.
1 A.A.S.A.I. - ASSOCIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES SOCIAIS ARCO IRIS - Praia Grande/SP
2 ABACDI - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ARTES, CULTURA E DIVERSÕES ITINERANTES
3 ADAILTON ALVES, ator do Buraco d´Oráculo - São Paulo/SP
4 ADILSON MARIANO, bombeiro industrial - SP
5 AFFONSO MONTEIRO, malabarista, globista, circense - MG
6 AGNAL PEREIRA WANDERLEY, “Gigabrow”, arte educador, grafiteiro e produtor cultural, João Pessoa/PB
7 ALBERTO MAGALHAES, ator e palhaço
8 ALDO DEFINO, músico e produtor cultural – Mogi Mirim/SP
9 ALEXANDRE LUCAS, artista visual, pedagogo, Coordenador Geral do Coletivo Camaradas/CE
10 ALEXANDRE SANTINI, ator e diretor, Tá na Rua - Rio de Janeiro/RJ
11 ALICE REIS, atriz
12 ALICE VIVEIROS DE CASTRO, atriz, diretora, conselheira CNPC/MinC
13 ALINE GUIMARÃES, atriz e poeta
14 ANA CÂNDIDA, atriz e advogada, Rio de Janeiro/RJ
15 ANA LOPES, diretora teatral, ES
16 ANA MARIA LEITE, turismóloga, musicista, zabumbeira do Trio Bacurau – Feira de Santana/BA
17 ANA PAULA JONES, atriz, pesquisadora e produtora cultural
18 ANA PAULA OSTAPENKO, atriz e produtora cultural
19 ANALISE CAMARGO GARCIA, atriz, diretora e professora
20 ANDERSON SILVERIO DE JESUS SILVERIO, educador físico/SP
21 ANDRÉ GARCIA ALVEZ, Será o Bendito?! Cia. de Teatro
22 ANDRÉA CEVIDANES, Cia. Teatro Porão
23 ANGELA KIMUS BELLUOMINI, produtora
24 ANSELMO SERRAT, educador, produtor cultural e diretor circense
25 ANTÔNIO PEDRO, ator e diretor
26 APTR – ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE TEATRO DO RIO DE JANEIRO
27 ARCILIO VIEIRA MALTA, ator, diretor, produtor e roteirista teatral
28 ARNALDO MARQUES, ator e produtor
29 ASSOCIAÇÃO CULTURAL CANOA CRIANÇA - Canoa Quebrada/CE
30 ASSOCIAÇÃO MAIS GENTE - São Paulo/SP
31 ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA TRADIÇÃO - Recife/PE
32 ATORES DE LAURA
33 AURÉLIO DE SIMONI, iluminador
34 BAIXADA ENCENA - Nova Iguaçu/RJ
35 BATUCANTÁ
36 BEL TOLEDO, diretora circense e produtora cultural - São Paulo/SP
37 BETH ACCIOLY, produtora
38 BETHI ALBANO, professora, compositora e cantora
39 BETO BAIANO, músico, cantor e compositor
40 BETO PÊGO, fotógrafo
41 BIA ALEXANDRISKY, atriz e diretora
42 BIA JUNQUEIRA, diretora de arte, produtora - Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
43 BRUNO OLIVEIRA, estudante de administração/SP
44 CAIO MARTINEZ, ator e produtor
45 CARLA TELES BARBOSA, pedagoga/SP
46 CAROL BRASIL, produtora
47 CAROLINA GUIMARAES CHALITA, atriz
48 CARRIQUE VIEIRA, ator e produtor
49 CASSIA OLIVAL, produtora cultural
50 CELSO ATHAYDE JUNIOR, estudante
51 CELSO ATHAYDE, produtor, fundador e coordenador da CUFA
52 CESAR AUGUSTO, Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
53 CIA DE TEATRO ARMAGDON
54 CIA FLOR NO PEITO – Rio de Janeiro/RJ
55 CIA. BRASILEIRA DE MYSTÉRIOS E NOVIDADES - Rio de Janeiro/RJ
56 CIA. ENTROPIA DE PATIFARIA
57 CIA. FLOR NO PEITO - Rio e Janeiro/RJ
58 CIA. MAIS UM - Rio de Janeiro/RJ
59 CÍCERO SILVA, ator, diretor e palhaço
60 CINEMA NOSSO - Rio de Janeiro/RJ
61 CIRCO ALOMA - MG
62 CIRCO BAIXADA - Queimados/RJ
63 CIRCO DE PAPEL
64 CIRCO DUX - Rio de Janeiro/RJ
65 CIRCO ÉBANO, São Paulo/SP
66 CIRCO TRAPÉZIO - Niterói/RJ
67 CLAITON ROCHA DOS SANTOS, produtor cultural, coreografo, militante do h2
68 CLAUDIA RAPHAEL OLIVEIRA
69 CLAUDIO BARRIA, membro da Câmara Setorial de Circo/Funarte/MinC
70 CLEISE CAMPOS, atriz bonequeira e gestora cultural
71 CRESCER E VIVER – Rio de Janeiro/RJ
72 CRISTIANO PENA, ator, palhaço e integrante do Grupo Terceira Margem - Belo Horizonte/MG
73 CTO - CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO - Rio de Janeiro/RJ
74 CUCA DA UNE - Distrito Federal
75 CUFA – CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS – Rio de Janeiro/RJ
76 CÚNCA BOCAYÚVA, professor universitário
77
DANIEL HERZ, diretor, ator e produção
78
DANIELE RODRIGUES DA COSTA, atriz, contadora de história, artista de rua e militante cultural
79
DAVY ALEXANDRISKY, fotógrafo, videomaker, agente cultural
80
DIOGO DIAS, Cia Circunstância Circo Teatro - Belo Horizonte - MG
81
DO BALAIO - CIRCO DE INTERVENÇÃO - São Paulo/SP
82
DYONNE BOY, coordenadora executiva Jongo da Serrinha
83
EDINÉIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - produtora e assessora artística - SP
84
EDMILSON SANTINI, ator, autor, cordelista, teatro em cordel
85
EDUARDO DE SOUZA AZEVEDO, administrador
86
ELÁDIO GARCIA SÁ TELES, produtor, roteirista, diretor e produtor
87
ELIANE LABANCA, produtora cultural
88
ELINE MARIS, atriz, produtora cultural, arte educadora e economista - MG
89
ELIZABETH NEGRINI, produtora cultural
90
ERIC NIELSEN, diretor teatral e diretor da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras – Rio de Janeiro/RJ
91
ÉRIKA FREITA, palhaça
92
ERMÍNIA SILVA, historiadora e escritora
93
ERNANDA ABREU, cantora
94
ERNESTO PICCOLO, ator e diretor
95
ESCOLA DE CIRCO PÉ DE MOLEQUE - Terezina/PI
96
ESCOLA DE CIRCO ZOIN - Terezina/PI
97
ESCOLA LONDRINENSE DE CIRCO - Londrina/PR
98
ESCOLA PERNAMBUCANA DE CIRCO - Recife/PE
99
ESCOLA PICOLINO DE ARTES DO CIRCO - Salvador/BA
100
FÁBIO FREITAS, palhaço e trapezista
101
FABRÍCIO DORNELES, ator e produtor cultural
102
FERNANDA OLIVA PAIS, atriz e produtora
103
FERNANDA PASSOTI DE JESUS, coordenadora da Casa da Memória Pietro Tabacchi - Aracruz/CE
104
FERNANDA QUEVEDO, Jornalista Cultural Cuiabá MT
105
FERNANDO BLOWER PASSOS, advogado
106
FLÁVIO ANICETO, produtor cultural e coordenador do CPC Aracy de Almeida
107
FÓRUM RIO ARTES CÊNICAS E ECONOMIA CRIATIVA – Rio de Janeiro/RJ
108
GRABRIELA GÓES, musicista e produtora cultural
109
GRUPO DE TEATRO NU ESCUTO - Goiânia/GO
110
GRUPO MANJERICÃO - Porto Alegre/RS
111
GRUPO OFF-SINA - Rio de Janeiro/RJ
112
GRUPO TEATRO ANDANTE
113
GUI MALLON, músico, escritor, produtor artístico e ativista cultural
114
GUILHERME REINEHR, dj e produtor musical
115
GUSTAVO ARIANI, produtor, músico e diretor da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras – Rio de Janeiro/RJ
116
HAMIR HADDAD, ator e diretor teatral, Ta na Rua – Rio de Janeiro
117
HANNAH LIMA, cantora, compositora, produtora fonografica e musical
118
HELIANA MARINHO, doutora em administração e mestre em administração publica
119
HELIO FRÓES, ator
120
HERMES FREDERICO, produtor
121
IERÊ FERREIRA, fotógrafo, músico e produtor
122
INSTITUTO DE CRIANÇA CIDADÃ - São Paulo/SP
123
INSTITUTO DE ECOCIDADANIA JURITI - Juazeiro do Norte/CE
124
INSTITUTO DE INCENTIVO À CRIANÇA E AO ADOLESCESCENTE DE MOGI MIRIM - SP
125
INTRÉPIDA TRUPE - Rio de Janeiro/RJ
126
IRMÃOS BROTHER´S - Rio de Janeiro/RJ
127
ISMINE LIMA, atriz bonequeira
128
IVAN CID, maestro e gestor cultural
129
JAIME RODRIGUES, diretor, ator e produtor cultural
130
Jair da Matta Coutinho, metalurgico aposentado
131
JEFFERSON MARIANO, estudante de administração e atleta/SP
132
JIDDU SALDANHA, mímico e cineasta
133
JOÃO CARLOS ARTIGOS, ator, palhaço, diretor e produtor, diretor do Teatro de Anônimo
134
JOAO FRANCO, iluminador
135
JOÃO MARCELINO SURIBES, produtor e gestor cultural - Carapicuíba/SP
136
JOELMA COSTA, presidente da Associação de Famílias e Artistas Circenses
137
JONGO DA SERRINHA - Rio de Janeiro/RJ
138
JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA MONTEIRO, músico, produtor musical – Vila Velha/ES
139
JULIANO AUGUSTO SILVA COSTA, ator, produtor, artista de rua e militante cultural
140
JUNIOR PERIM, produtor, militante cultural e coordenador do Crescer e Viver
141
KÁTIA DE MARCO, presidente da Associação Brasileira de Gestão Cultural
142
LAUDICEIA SCHUABA ANDRADE, militante da cultura/ES
143
LAURA FRACASSO, coordenadora técnica da Instituição Pe. Haroldo
144
LEANDRO HOEHNE, do Balaio - Circo Intervenção - São Paulo/SP
145
LEANDRO OLIVEIRA, ator e produtor cultural
146
LENINE ALENCAR, ator, diretor de teatro, produtor e militante cultural
147
LÉO CARNEVALE, ator, palhaço e produtor cultural
148
LEONORA CORSINI, pesquisadora da Rede Universitária Nômade
149
LIA MENEZES, produtora cultural, escritora e cineasta
150
LINO ROCCA, ator, diretor e produtor cultural
151
LIZ MENEZES, produtora cultural, escrito e cineasta
152
LUCIANA OLIVEIRA CAMARGO, estudante de direito
153
LUIS CARLOS NASCIMENTO, produtor, cineasta, coordenador do Cinema Nosso
154
LUIZ ALBERTO MACHO, escritor e compositor - Maceió/AL
155
LUIZ CARLOS BURUCA, ator, diretor, produtor
156
LUIZ DE OLIVEIRA, produtor
157
MAIRANY GABRIEL, educadora e produtora cultura, Campinas/SP
158
MARCELO LAFFITE, cineasta
159
MARCIA DIAS, Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
160
MARCIA QUARTI, produtora
161
MÁRCIO LIBAR, ator, palhaço e diretor
162
MARCIO SILVEIRA DOS SANTOS, ator, diretor e professor
163
MARCUS FAUSTINI, ator e diretor
164
MARIA AMÉLIA CURVELO, artista plástica e gestora cultural
165
MARIA RITA COSTA DA SILVA, diretora, historiadora, atriz, artista de rua e militante cultural
166
MARILUA AZEVEDO, musicista, produtora, artista de rua a militante cultural
167
MARILZA PEREIRA ATHAYDE, Hutuz Cultural
168
MARINA SOARES, camelô
169
MARIO ADNET, músico e arranjador
170
MARISA RISO, atriz, professora e palhaça.
171
MARIZA ADNET, produtora
172
MARTA PARET, atriz e produtora
173
MATEUS GUIMARAES, fotógrafo, escritor e produtor cultural militante cultural
174
MV BILL, cantor de rap, escritor e um dos fundadores da CUFA
175
NATHALIA PIMENTA, produtora e cineasta
176
NINA ALEXANDRISKY, escultora
177
OPERA PRIMA TEATRAL
178
PAULINHO FREITAS, compositor, músico e escritor
179
PAULO FERNANDES, diretor da Cia Enki, pesquisador e bailarino - Vitória/ES
180
PAULO HUMBERTO MOREIRA, músico e produtor
181
PAULO RHASTA, ator e produtor.
182
PHÁBRIKA CULTURAL - MG
183
PRATICÁVEL - Rio de Janeiro/RJ
184
PROJETO LONA DAS ARTES - Campinas/SP
185
RAFAEL MARQUES, ator, produtor e palhaço.
186
RAFAEL RODIRGUES, jornalista
187
RAQUEL DA CÂMARA GOLÇALVES PEREIRA
188
RAQUEL MATTEDE
189
REGINALDO SECUNDO, ator, produtor e músico
190
REGINALDO SECUNDO, músico e coordenador de artes cênicas do Instituto Quorum
191
RICARDO GADELHA, ator, palhaço e professor de teatro
192
RICARDO GADELHA, ator, palhaço e professor de teatro
193
RICHARD RIGUETTI, ator, palhaço e produtor cultural, diretor do Grupo Off-Sina
194
RIOCENACONTEMPORÂNEA - Rio de Janeiro/RJ
195
ROBERTO GONZAGA, ator e diretor teatral
196
ROBINSON DE SOUZA VICENTE, músico - SP
197
ROBSON BOMFIM SAMPAIO, Comissão Nacional e Paulista de Pontos de Cultura Digital/CNPa/MinC
198
ROBSON SANCHES, ator e produtor cultural
199
ROGÉRIO BLAT, ator, diretor e roteirista
200
ROMULO ROGRIGUES, professor - Vitória/ES
201
ROSA RASUCK, analista cultural e artista plástica - Vitória/ES
202
ROTARCT CLUBE DE BERTIOGA - FORTE
203
RUBENS PILEGGI SÁ, artista visual, escritor e mestrando em artes UERJ
204
RUBENS PILLEGGI SÁ, artista visual, escritor e mestrando em artes UERJ
205
SAKULEJO PRODUÇÕES - Rio de Janeiro/RJ
206
SE ESSA RUA FOSSE MINHA - Rio de Janeiro/RJ
207
SEPEQUINHA, mágico, palhaço, diretor e produtor cultural
208
SERGIO OLIVEIRA, produtor cultural
209
SÔNIA DANTAS, produtora cultural
210
SUA MAJESTADE O CIRCO - Maceió/AL
211
SUSANNA KRUGER, atriz e produtora
212
TAHYR STEFANY ROSA GOMES CARDOSO, funcionária pública/SP
213
TAIS NASCIMENTO, artista visual, atriz e produtora cultural
214
TEATRO DE ANÔNIMO - Rio de Janeiro/RJ
215
THAIS HELENA L.MOREIRA, professora, produtora cultural e pesquisadora da História do ES
216
THIAGO MIRANDA FERREIRA, compositor, cantor e músico - VILA VELHA/ES
217
TRUPE OLHO DA RUA TEATRO DE RUA - Santos/SP
218
TRUPE SHOW/ASAS DO PICADEIRO - Goiânia/GO
219
TUCA CERÍCOLA, circense
220
UNE - CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE
221
VALÉRIA MARTINS, criadora, produtora, figurinista
222
VANDA JACQUES, diretora pedagógica da Intrépida Trupe
223
VANESSA DA SILVA MARTINS, agente de saúde/SP
224
VINICIUS DAUMAS, ator, palhaço e coordenador do Crescer e Viver
225
VINICIUS LONGO, Vinnyl 69
226
Dinora Rodrigues, agente cultural, coordenadora CUFA RS
227
Manoel Soares, comunicador de tv, rádio e jornal e coordenador da CUFA RS
228
Logo após a sua assinatura, encaminhe para o email: "cufa4@portoweb.com.br"
O momento é agora!!!
Os artistas, produtores, coletivos, empresas, organizações, trabalhadores, gestores públicos e privados que atuam, nos mais variados elos da cadeia produtiva da cultura e que subscrevem o presente manifesto, propõem o desafio de juntar Estado e Sociedade num amplo debate focado na construção de um marco regulatório específico para a atividade artística e os múltiplos fazimentos culturais.
Reconhecemos os esforços do Ministério da Cultura - MinC em colocar a atividade criativa no centro dos debates da construção de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil, o que implica, essencialmente, em reconhecer que as cadeias produtivas da cultura, estão produzindo novas relações de trabalho, geradas pela especificidade das atividades que dela fazem parte, bem como da sazonalidade do engajamento produtivo e diálogo de profissões (já reconhecidas) com o mercado e com as oportunidades de trabalho surgidas, entre outras atividades, da boa apropriação das linguagens artísticas como ferramenta educativa e de intervenção social. Motivo pelo qual, as questões levantadas por este manifesto, exigem esforços além daqueles possíveis ao MinC, sendo responsabilidade, também, de um conjunto de outros órgãos de governo e Estado que concorrem e/ou recorrem a produção cultural de diferentes formas, na qual, escrevemos, entre outros, os Ministérios do Trabalho, da Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Justiça, além dos órgãos de fiscalização e controle como a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União e, os correlatos nas esferas estaduais e municipais.
Como produtores de valores simbólicos e agentes da subjetividade lançamo-nos, com este manifesto, no compromisso de construir a utopia possível de gerar o debate como condição objetiva para que as artes e a cultural sejam vistas e apropriadas, efetivamente, como vetor de desenvolvimento, sobretudo, num momento delicado para o Brasil, em que, diferentes estruturas da República e modos de organização social vivem crises que, na verdade, não são dos tempos atuais e/ou das disputas políticas, partidárias e eleitorais, mas sim, conseqüências de um modelo estrutural que não adequado aos novos tempos, especialmente, quando nos reportamos aos novos tempos criatividade.
Queremos "botar o dedo na ferida da cultura brasileira", com o objetivo de encontrar o remédio certo para curá-la, colocando-a e a todos nós, em condições regulares de um diálogo formal com a estrutura do Estado brasileiro, antes, porém, queremos (re)discutir esta estrutura.
Não buscamos uma discussão para alcançar privilégios, como os que historicamente, foram e continuam sendo oferecidos para um conjunto de atividades produtivas. Mas disputamos, sim, um tratamento diferenciado e adequado aos tipos de atividades que de dão forma a produção cultural e artística, que possibilite o cumprimento de nossas obrigações fiscais e tributárias, assim como gere o efetivo acesso a direitos e benefícios sociais a milhares de trabalhadores de arte.
Por esta razão, estamos dispostos a construir com a participação efetiva, do Poder Executivo, Legislativo e com os órgãos de controle os mecanismos que fortaleçam a atividade produtiva no campo da cultura como vetor de desenvolvimento do Brasil. Nós e, não mais sozinhas, as estruturas do Estado podem definir os paradigmas de desenvolvimento, pensado em sua dimensão mais atual de sustentabilidade, afinal nossa principal matéria prima e principal capital é a criatividade humana.
Reiteramos que reconhecemos os esforços do Governo Federal que, nos últimos anos, especialmente, no período marcado pela gestão do ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil e do atual Ministro Juca Ferreira, possibilitaram vivenciarmos importantes processos para a atividade cultural brasileira, entre eles, a ampliação do financiamento público direto, com editais abertos à concorrência pública; com novos desenhos das políticas de investimentos social e cultural efetuados pelas empresas estatais, também através de editais públicos e mecanismos transparentes de acesso aos recursos de patrocínio que elas vêm destinando para estas áreas; assim como o reconhecimento a iniciativas de sujeitos produtivos da arte e cultura nos segmentos, estratos e territórios populares, investindo neles recursos que potencializam suas capacidades para articular as dimensões simbólica, cidadã e econômica do fazer artístico. Mas, ainda, há um temário pendente de reflexão e abordagem, no qual se inscrevem as dificuldades à quais nos submetem uma elevada carga tributária e fiscal e uma inadequada legislação trabalhista.
Estamos entre os que defendem o Plano Nacional de Cultura, que lança o país (ainda que tardiamente, ou seja, 25 anos depois que países como a Inglaterra criou estruturas de fomento e desenvolvimento da atividade criativa como fonte geradora de riquezas e desenvolvimento), no desafio de dar visibilidade, valorizar e apropriar a cultura como segmento estratégico do desenvolvimento econômico, social e humano. Mas, por outro lado, ancorados em números que colocam as atividades produtivas que têm como principal capital a criatividade humana, entre as que mais crescem em importância no PIB mundial, superando em pelo menos 4% todos os outros segmentos da atividade econômica, estamos certos de que este acertado caminho apontado pelo MinC, é tratado de maneira muito tímida por um conjunto de outras estruturas do Estado, especialmente, se quisermos efetivar políticas culturais promotoras de diálogos entre Cultura e Mercado, Cultura e Direitos Humanos, Cultura e Educação, enfim, cultura como eixo de desenvolvimento.
Percebemos que, ao mesmo passo em que o Ministério da Cultura tenha colocado o bonde no trilho certo, lançando o debate de Cultura e Desenvolvimento, a equipe econômica do governo impeça que o bonde pare nas estações das cadeias produtivas do mercado cultural. Vide a recente majoração da carga tributária das empresas de produção cultural do Sistema Simples, e dos pequenos trabalhadores, artistas, produtores e fazedores de arte, essenciais às cadeias produtivas de pequenos, médios e grandes orçamentos, que não foram alcançados pelos benefícios da Lei Complementar n. 128, de 19 de dezembro de 2008, lei esta que, entre outras disposições, possibilita a criação e regulamentação de um novo sujeito produtivo formal denominado Empreendedor Individual que, em parte, resolveria algumas das questões abordadas por este manifesto.
De acordo com informações postadas no "Portal do Empreendedor" do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, milhares de trabalhadores que hoje exercem suas atividades de maneira informal, se optarem pela legalização transformando-se em um Empreendedor Individual, poderão ter acesso a benefícios como: cobertura previdenciária; contratação de funcionário com menor custo; isenção de taxas para registro da empresa; ausência de burocracia; acesso a serviços bancários, inclusive crédito; compra e venda em conjunto; redução da carga tributária; controles muito simplificados; emissão de alvará pela internet; cidadania; benefícios governamentais; assessoria gratuita; apoio técnico do SEBRAE na organização do negócio; possibilidade de crescimento como empreendedor; e segurança jurídica. Além disso, é claro, o Estado em seus três níveis de gestão (municipal, estadual e federal) irão arrecadar de forma justa e humanizada as devidas contribuições e impostos destes trabalhadores, ampliando (em escala) a sua receita para realizar investimentos e arcar com as despesas das funções de governo. Este é um jogo legal!!! Um jogo que todo mundo ganha!!! Não é Estado e Sociedade se colocando em campos opostos, mas construindo alternativas para a formalização de inúmeras atividades produtivas, exercidas por hoje cerca de 11 milhões de trabalhadores em todo o Brasil, segundo a Agência Brasileira de Notícias.
Embora os mágicos, instrutores de música, instrutores de artes cênicas, instrutores de cultura em geral e promotores de eventos, sejam alcançados pelos benefícios da referida Lei, as atividades relacionadas à produção cultural e artística e a produção cinematográfica e de artes cênicas, foram textualmente excluídas dos benefícios da Lei, impossibilitando aos trabalhadores que atuam nos diversos elos das cadeias produção artística, não se valarem deste benefício.
Somos sabedores que a Lei destina-se a atividades produtivas não reconhecidas como profissões regulamentadas, o que, teoricamente, evidencia uma preocupação com a precarização das relações de trabalho. Mas, a verdade é que estão claras as dificuldades de se criarem vínculos trabalhistas com profissionais cuja atividade e utilização da mão de obra tem um caráter pontual, descontinuado, não exclusivo e algumas vezes até excepcional. Este é o verdadeiro quadro independentemente do que possa dispor toda a legislação tributária, fiscal e trabalhista vigente, que leva, de certa forma todos nós à informalidade e/ou à busca de saídas visando a manutenção das possibilidades de seguir trabalhando e produzindo. Por isso, oferecemos, diante de um quadro como este, a proposta de criação de um Grupo de Trabalho Interministerial – “RE-CULTURA: a reforma da cultural brasileira” com a participação dos mais variados segmentos artísticos e culturais do Brasil e especialistas das áreas fiscal, tributária e trabalhista, focado na construção de um marco regulatório específico para as nossas atividades.
Antes, porém, pretendemos contar com a sensibilidade e apoio dos poderes executivo e legislativo para a resolução célere de outras dificuldades e novas barreiras impostas ao desenvolvimento e fortalecimento das condições de trabalho e produção artística e cultural no Brasil: 1) a exclusão dos trabalhadores e profissionais das produções artísticas, das artes cênicas e cinematográficas dos benefícios da Lei Complementar 128/08 gerando à eles a possibilidade de escolha e qualificação como Empreendedor Individual; e 2) as empresas de produção cultural voltarem a ser tributadas pelas alíquotas previstas no anexo 3, da Lei 128, atual Lei do Simples, e não pelo Anexo 4, onde houve uma majoração irreal para as empresas do setor.
A verdade, embora, muitos não venham a público assumir a sua parcela de responsabilidade nesta discussão, é que empresas públicas e privadas, pessoas físicas e jurídicas dos mais diferentes setores da atividade econômica, o tempo inteiro pensam e constroem estratégias visando reduzir os impactos da carga tributária, fruto de uma prometida reforma tributária que nunca chega e, que, no caso específico do setor cultural, si agrava uma crise estrutural que precisa ser enfrentada como a ação mais imperiosa de toda a estratégia voltada para transformar a cultural como atividade estratégica e eixo importante do desenvolvimento. Por fim e não menos importante é dizer que a atividade cultural, além de importante vetor de desenvolvimento é construtora de identidades, pertencimentos e meios, especialmente, nos últimos anos, de inserção sócioprodutiva, particularmente, de jovens, os que mais sofrem as dificuldades para encontrar espaços no mercado formal de trabalho cada vez mais estreito.
O debate está posto!!! O momento é positivo para darmos o ponta pé inicial num amplo debate, sem hipocrisias, demagogias e tentativas de criminalização dos sujeitos produtivos da cultural.
O momento é de um debate responsável e consequente para de vez por todas tornar os sujeitos produtivos da arte visíveis à luz da legalidade, mas um tipo de legalidade adequada à sua atividade, com conseqüências efetivas na afirmação e apropriação da cultura como campo estratégico para o desenvolvimento social, humano e econômico do Brasil.
E nestes termos, os subscritores, propõem aos Governos Federal, Estaduais e Municipais, bem como aos Poderes Legislativos, um debate sobre as questões trazidas por este manifesto, assumindo com eles o desafio de construir a saída desta crise estrutural da atividade produtiva na cultura.
04 de agosto de 2009.
1 A.A.S.A.I. - ASSOCIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES SOCIAIS ARCO IRIS - Praia Grande/SP
2 ABACDI - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ARTES, CULTURA E DIVERSÕES ITINERANTES
3 ADAILTON ALVES, ator do Buraco d´Oráculo - São Paulo/SP
4 ADILSON MARIANO, bombeiro industrial - SP
5 AFFONSO MONTEIRO, malabarista, globista, circense - MG
6 AGNAL PEREIRA WANDERLEY, “Gigabrow”, arte educador, grafiteiro e produtor cultural, João Pessoa/PB
7 ALBERTO MAGALHAES, ator e palhaço
8 ALDO DEFINO, músico e produtor cultural – Mogi Mirim/SP
9 ALEXANDRE LUCAS, artista visual, pedagogo, Coordenador Geral do Coletivo Camaradas/CE
10 ALEXANDRE SANTINI, ator e diretor, Tá na Rua - Rio de Janeiro/RJ
11 ALICE REIS, atriz
12 ALICE VIVEIROS DE CASTRO, atriz, diretora, conselheira CNPC/MinC
13 ALINE GUIMARÃES, atriz e poeta
14 ANA CÂNDIDA, atriz e advogada, Rio de Janeiro/RJ
15 ANA LOPES, diretora teatral, ES
16 ANA MARIA LEITE, turismóloga, musicista, zabumbeira do Trio Bacurau – Feira de Santana/BA
17 ANA PAULA JONES, atriz, pesquisadora e produtora cultural
18 ANA PAULA OSTAPENKO, atriz e produtora cultural
19 ANALISE CAMARGO GARCIA, atriz, diretora e professora
20 ANDERSON SILVERIO DE JESUS SILVERIO, educador físico/SP
21 ANDRÉ GARCIA ALVEZ, Será o Bendito?! Cia. de Teatro
22 ANDRÉA CEVIDANES, Cia. Teatro Porão
23 ANGELA KIMUS BELLUOMINI, produtora
24 ANSELMO SERRAT, educador, produtor cultural e diretor circense
25 ANTÔNIO PEDRO, ator e diretor
26 APTR – ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE TEATRO DO RIO DE JANEIRO
27 ARCILIO VIEIRA MALTA, ator, diretor, produtor e roteirista teatral
28 ARNALDO MARQUES, ator e produtor
29 ASSOCIAÇÃO CULTURAL CANOA CRIANÇA - Canoa Quebrada/CE
30 ASSOCIAÇÃO MAIS GENTE - São Paulo/SP
31 ASSOCIAÇÃO RAÍZES DA TRADIÇÃO - Recife/PE
32 ATORES DE LAURA
33 AURÉLIO DE SIMONI, iluminador
34 BAIXADA ENCENA - Nova Iguaçu/RJ
35 BATUCANTÁ
36 BEL TOLEDO, diretora circense e produtora cultural - São Paulo/SP
37 BETH ACCIOLY, produtora
38 BETHI ALBANO, professora, compositora e cantora
39 BETO BAIANO, músico, cantor e compositor
40 BETO PÊGO, fotógrafo
41 BIA ALEXANDRISKY, atriz e diretora
42 BIA JUNQUEIRA, diretora de arte, produtora - Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
43 BRUNO OLIVEIRA, estudante de administração/SP
44 CAIO MARTINEZ, ator e produtor
45 CARLA TELES BARBOSA, pedagoga/SP
46 CAROL BRASIL, produtora
47 CAROLINA GUIMARAES CHALITA, atriz
48 CARRIQUE VIEIRA, ator e produtor
49 CASSIA OLIVAL, produtora cultural
50 CELSO ATHAYDE JUNIOR, estudante
51 CELSO ATHAYDE, produtor, fundador e coordenador da CUFA
52 CESAR AUGUSTO, Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
53 CIA DE TEATRO ARMAGDON
54 CIA FLOR NO PEITO – Rio de Janeiro/RJ
55 CIA. BRASILEIRA DE MYSTÉRIOS E NOVIDADES - Rio de Janeiro/RJ
56 CIA. ENTROPIA DE PATIFARIA
57 CIA. FLOR NO PEITO - Rio e Janeiro/RJ
58 CIA. MAIS UM - Rio de Janeiro/RJ
59 CÍCERO SILVA, ator, diretor e palhaço
60 CINEMA NOSSO - Rio de Janeiro/RJ
61 CIRCO ALOMA - MG
62 CIRCO BAIXADA - Queimados/RJ
63 CIRCO DE PAPEL
64 CIRCO DUX - Rio de Janeiro/RJ
65 CIRCO ÉBANO, São Paulo/SP
66 CIRCO TRAPÉZIO - Niterói/RJ
67 CLAITON ROCHA DOS SANTOS, produtor cultural, coreografo, militante do h2
68 CLAUDIA RAPHAEL OLIVEIRA
69 CLAUDIO BARRIA, membro da Câmara Setorial de Circo/Funarte/MinC
70 CLEISE CAMPOS, atriz bonequeira e gestora cultural
71 CRESCER E VIVER – Rio de Janeiro/RJ
72 CRISTIANO PENA, ator, palhaço e integrante do Grupo Terceira Margem - Belo Horizonte/MG
73 CTO - CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO - Rio de Janeiro/RJ
74 CUCA DA UNE - Distrito Federal
75 CUFA – CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS – Rio de Janeiro/RJ
76 CÚNCA BOCAYÚVA, professor universitário
77
DANIEL HERZ, diretor, ator e produção
78
DANIELE RODRIGUES DA COSTA, atriz, contadora de história, artista de rua e militante cultural
79
DAVY ALEXANDRISKY, fotógrafo, videomaker, agente cultural
80
DIOGO DIAS, Cia Circunstância Circo Teatro - Belo Horizonte - MG
81
DO BALAIO - CIRCO DE INTERVENÇÃO - São Paulo/SP
82
DYONNE BOY, coordenadora executiva Jongo da Serrinha
83
EDINÉIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - produtora e assessora artística - SP
84
EDMILSON SANTINI, ator, autor, cordelista, teatro em cordel
85
EDUARDO DE SOUZA AZEVEDO, administrador
86
ELÁDIO GARCIA SÁ TELES, produtor, roteirista, diretor e produtor
87
ELIANE LABANCA, produtora cultural
88
ELINE MARIS, atriz, produtora cultural, arte educadora e economista - MG
89
ELIZABETH NEGRINI, produtora cultural
90
ERIC NIELSEN, diretor teatral e diretor da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras – Rio de Janeiro/RJ
91
ÉRIKA FREITA, palhaça
92
ERMÍNIA SILVA, historiadora e escritora
93
ERNANDA ABREU, cantora
94
ERNESTO PICCOLO, ator e diretor
95
ESCOLA DE CIRCO PÉ DE MOLEQUE - Terezina/PI
96
ESCOLA DE CIRCO ZOIN - Terezina/PI
97
ESCOLA LONDRINENSE DE CIRCO - Londrina/PR
98
ESCOLA PERNAMBUCANA DE CIRCO - Recife/PE
99
ESCOLA PICOLINO DE ARTES DO CIRCO - Salvador/BA
100
FÁBIO FREITAS, palhaço e trapezista
101
FABRÍCIO DORNELES, ator e produtor cultural
102
FERNANDA OLIVA PAIS, atriz e produtora
103
FERNANDA PASSOTI DE JESUS, coordenadora da Casa da Memória Pietro Tabacchi - Aracruz/CE
104
FERNANDA QUEVEDO, Jornalista Cultural Cuiabá MT
105
FERNANDO BLOWER PASSOS, advogado
106
FLÁVIO ANICETO, produtor cultural e coordenador do CPC Aracy de Almeida
107
FÓRUM RIO ARTES CÊNICAS E ECONOMIA CRIATIVA – Rio de Janeiro/RJ
108
GRABRIELA GÓES, musicista e produtora cultural
109
GRUPO DE TEATRO NU ESCUTO - Goiânia/GO
110
GRUPO MANJERICÃO - Porto Alegre/RS
111
GRUPO OFF-SINA - Rio de Janeiro/RJ
112
GRUPO TEATRO ANDANTE
113
GUI MALLON, músico, escritor, produtor artístico e ativista cultural
114
GUILHERME REINEHR, dj e produtor musical
115
GUSTAVO ARIANI, produtor, músico e diretor da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras – Rio de Janeiro/RJ
116
HAMIR HADDAD, ator e diretor teatral, Ta na Rua – Rio de Janeiro
117
HANNAH LIMA, cantora, compositora, produtora fonografica e musical
118
HELIANA MARINHO, doutora em administração e mestre em administração publica
119
HELIO FRÓES, ator
120
HERMES FREDERICO, produtor
121
IERÊ FERREIRA, fotógrafo, músico e produtor
122
INSTITUTO DE CRIANÇA CIDADÃ - São Paulo/SP
123
INSTITUTO DE ECOCIDADANIA JURITI - Juazeiro do Norte/CE
124
INSTITUTO DE INCENTIVO À CRIANÇA E AO ADOLESCESCENTE DE MOGI MIRIM - SP
125
INTRÉPIDA TRUPE - Rio de Janeiro/RJ
126
IRMÃOS BROTHER´S - Rio de Janeiro/RJ
127
ISMINE LIMA, atriz bonequeira
128
IVAN CID, maestro e gestor cultural
129
JAIME RODRIGUES, diretor, ator e produtor cultural
130
Jair da Matta Coutinho, metalurgico aposentado
131
JEFFERSON MARIANO, estudante de administração e atleta/SP
132
JIDDU SALDANHA, mímico e cineasta
133
JOÃO CARLOS ARTIGOS, ator, palhaço, diretor e produtor, diretor do Teatro de Anônimo
134
JOAO FRANCO, iluminador
135
JOÃO MARCELINO SURIBES, produtor e gestor cultural - Carapicuíba/SP
136
JOELMA COSTA, presidente da Associação de Famílias e Artistas Circenses
137
JONGO DA SERRINHA - Rio de Janeiro/RJ
138
JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA MONTEIRO, músico, produtor musical – Vila Velha/ES
139
JULIANO AUGUSTO SILVA COSTA, ator, produtor, artista de rua e militante cultural
140
JUNIOR PERIM, produtor, militante cultural e coordenador do Crescer e Viver
141
KÁTIA DE MARCO, presidente da Associação Brasileira de Gestão Cultural
142
LAUDICEIA SCHUABA ANDRADE, militante da cultura/ES
143
LAURA FRACASSO, coordenadora técnica da Instituição Pe. Haroldo
144
LEANDRO HOEHNE, do Balaio - Circo Intervenção - São Paulo/SP
145
LEANDRO OLIVEIRA, ator e produtor cultural
146
LENINE ALENCAR, ator, diretor de teatro, produtor e militante cultural
147
LÉO CARNEVALE, ator, palhaço e produtor cultural
148
LEONORA CORSINI, pesquisadora da Rede Universitária Nômade
149
LIA MENEZES, produtora cultural, escritora e cineasta
150
LINO ROCCA, ator, diretor e produtor cultural
151
LIZ MENEZES, produtora cultural, escrito e cineasta
152
LUCIANA OLIVEIRA CAMARGO, estudante de direito
153
LUIS CARLOS NASCIMENTO, produtor, cineasta, coordenador do Cinema Nosso
154
LUIZ ALBERTO MACHO, escritor e compositor - Maceió/AL
155
LUIZ CARLOS BURUCA, ator, diretor, produtor
156
LUIZ DE OLIVEIRA, produtor
157
MAIRANY GABRIEL, educadora e produtora cultura, Campinas/SP
158
MARCELO LAFFITE, cineasta
159
MARCIA DIAS, Associação Riocenacontemporânea - Rio de Janeiro/RJ
160
MARCIA QUARTI, produtora
161
MÁRCIO LIBAR, ator, palhaço e diretor
162
MARCIO SILVEIRA DOS SANTOS, ator, diretor e professor
163
MARCUS FAUSTINI, ator e diretor
164
MARIA AMÉLIA CURVELO, artista plástica e gestora cultural
165
MARIA RITA COSTA DA SILVA, diretora, historiadora, atriz, artista de rua e militante cultural
166
MARILUA AZEVEDO, musicista, produtora, artista de rua a militante cultural
167
MARILZA PEREIRA ATHAYDE, Hutuz Cultural
168
MARINA SOARES, camelô
169
MARIO ADNET, músico e arranjador
170
MARISA RISO, atriz, professora e palhaça.
171
MARIZA ADNET, produtora
172
MARTA PARET, atriz e produtora
173
MATEUS GUIMARAES, fotógrafo, escritor e produtor cultural militante cultural
174
MV BILL, cantor de rap, escritor e um dos fundadores da CUFA
175
NATHALIA PIMENTA, produtora e cineasta
176
NINA ALEXANDRISKY, escultora
177
OPERA PRIMA TEATRAL
178
PAULINHO FREITAS, compositor, músico e escritor
179
PAULO FERNANDES, diretor da Cia Enki, pesquisador e bailarino - Vitória/ES
180
PAULO HUMBERTO MOREIRA, músico e produtor
181
PAULO RHASTA, ator e produtor.
182
PHÁBRIKA CULTURAL - MG
183
PRATICÁVEL - Rio de Janeiro/RJ
184
PROJETO LONA DAS ARTES - Campinas/SP
185
RAFAEL MARQUES, ator, produtor e palhaço.
186
RAFAEL RODIRGUES, jornalista
187
RAQUEL DA CÂMARA GOLÇALVES PEREIRA
188
RAQUEL MATTEDE
189
REGINALDO SECUNDO, ator, produtor e músico
190
REGINALDO SECUNDO, músico e coordenador de artes cênicas do Instituto Quorum
191
RICARDO GADELHA, ator, palhaço e professor de teatro
192
RICARDO GADELHA, ator, palhaço e professor de teatro
193
RICHARD RIGUETTI, ator, palhaço e produtor cultural, diretor do Grupo Off-Sina
194
RIOCENACONTEMPORÂNEA - Rio de Janeiro/RJ
195
ROBERTO GONZAGA, ator e diretor teatral
196
ROBINSON DE SOUZA VICENTE, músico - SP
197
ROBSON BOMFIM SAMPAIO, Comissão Nacional e Paulista de Pontos de Cultura Digital/CNPa/MinC
198
ROBSON SANCHES, ator e produtor cultural
199
ROGÉRIO BLAT, ator, diretor e roteirista
200
ROMULO ROGRIGUES, professor - Vitória/ES
201
ROSA RASUCK, analista cultural e artista plástica - Vitória/ES
202
ROTARCT CLUBE DE BERTIOGA - FORTE
203
RUBENS PILEGGI SÁ, artista visual, escritor e mestrando em artes UERJ
204
RUBENS PILLEGGI SÁ, artista visual, escritor e mestrando em artes UERJ
205
SAKULEJO PRODUÇÕES - Rio de Janeiro/RJ
206
SE ESSA RUA FOSSE MINHA - Rio de Janeiro/RJ
207
SEPEQUINHA, mágico, palhaço, diretor e produtor cultural
208
SERGIO OLIVEIRA, produtor cultural
209
SÔNIA DANTAS, produtora cultural
210
SUA MAJESTADE O CIRCO - Maceió/AL
211
SUSANNA KRUGER, atriz e produtora
212
TAHYR STEFANY ROSA GOMES CARDOSO, funcionária pública/SP
213
TAIS NASCIMENTO, artista visual, atriz e produtora cultural
214
TEATRO DE ANÔNIMO - Rio de Janeiro/RJ
215
THAIS HELENA L.MOREIRA, professora, produtora cultural e pesquisadora da História do ES
216
THIAGO MIRANDA FERREIRA, compositor, cantor e músico - VILA VELHA/ES
217
TRUPE OLHO DA RUA TEATRO DE RUA - Santos/SP
218
TRUPE SHOW/ASAS DO PICADEIRO - Goiânia/GO
219
TUCA CERÍCOLA, circense
220
UNE - CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE
221
VALÉRIA MARTINS, criadora, produtora, figurinista
222
VANDA JACQUES, diretora pedagógica da Intrépida Trupe
223
VANESSA DA SILVA MARTINS, agente de saúde/SP
224
VINICIUS DAUMAS, ator, palhaço e coordenador do Crescer e Viver
225
VINICIUS LONGO, Vinnyl 69
226
Dinora Rodrigues, agente cultural, coordenadora CUFA RS
227
Manoel Soares, comunicador de tv, rádio e jornal e coordenador da CUFA RS
228
segunda-feira, 27 de julho de 2009
NOTA DE ESCLARECIMENTO A BEM DA VERDADE
NOTA de ESCLARECIMENTO em relação a coluna publicada na VEJA
Com relação à citação do nosso nome pela revista Veja, na coluna "O hip hop da Petrobras" de Diogo Mainardi esclarecemos que a edição de nosso livro "Falcão: Mulheres e o Tráfico" não teve nem tem nenhum envolvimento da Petrobras, o verdadeiro alvo da publicação.
Seguindo normas do mercado, recorremos à uma produtora privada legalmente estabelecida ( a R.A. Brandão Produções Artísticas ) na qual não temos nenhuma participação societária ou financeira, para nos representar junto a uma editora privada legalmente estabelecida ( a Objetiva ), num processo que não envolveu dinheiro público.
Como se sabe, empresas especializadas representam os artistas nas atividades ligadas a direitos autorais, arrecadação e encargos.
Assim como não nos cabe acompanhar o relacionamento dos nossos fornecedores com terceiros, não faz o menor sentido estabelecer qualquer conexão entre essas partes.
Toda a documentação contratual, inclusive declaração de imposto de renda fruto desse contrato, está à disposição de eventuais interessados.
Carta ao colunista Diogo Mainardi
Em relação à sua coluna O Hip Hop da Petrobras na revista Veja desta semana, a Petrobras informa que este caso foi identificado e investigado pela Petrobras. O responsável pela quebra de procedimentos de contratação da Companhia foi demitido por justa causa. A Petrobras encaminhou o caso ao Ministério Público para apuração de responsabilidades cíveis e criminais. E à Controladoria Geral da União, para a CGU verificar a correção dos procedimentos adotados pela direção da Companhia.
A Petrobras não entende porque esse caso está sendo explorado de maneira leviana, com distorção dos fatos. Sobre as informações levantadas na coluna, a Petrobras tem a informar:
- Não existe qualquer relação entre o livro do rapper MV Bill e a Petrobras. A Central Única de Favelas do Rio de Janeiro tem um projeto patrocinado pela Companhia em ações de educação para qualificação profissional. A Rede Globo também é parceira da Central em outro projeto.
- Não existe conflito entre os serviços prestados pelas empresas e suas qualificações. As empresas RA Brandão e Guanumbi realizaram serviços de organização, produção e promoção de eventos, além de produção e editoração de textos para divulgação. A RA realizou ainda consultoria para ações de relacionamento com públicos alvos da Companhia.
- O capital social da empresa não é relevante no caso dos serviços prestados por essas empresas. Nesses casos, os serviços só são pagos após sua conclusão.
- Não há registro de notas frias. O caso já foi alvo de apuração interna que culminou com a demissão do gerente por justa causa. Esse caso foi levado pela Petrobras ao MP e à CGU. Os serviços listados pelo colunista se encontram em avaliação na Companhia.
- Não é verdade que “Na maioria das vezes, elas emitiram notas para os mesmos eventos, com as mesmas datas”. Entre os serviços listados há apenas um indício de superposição de serviços entre as empresas. É para o evento da Fórmula Indy. Como já informado, a Petrobras está realizando a análise de todos os serviços contratados pela gerência em 2008. Esse trabalho está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pela Controladoria Geral da União.
- O ex-empregado não foi indicado pelo Presidente Gabrielli como afirma a nota. Ele ingressou na empresa – por concurso – em 1984 e foi nomeado gerente de Comunicação da Refinaria Landulpho Alves/ RLAM em 2001. Ele assumiu a Gerência de Comunicação do Abastecimento em 2004, quando o Presidente José Sergio Gabrielli era Diretor Financeiro. Gabrielli assumiu a Presidência da Petrobras somente em 2005.
------------------------------------------------------------------
ADVOGADO DA R A BRANDÃO
Nota à imprensa das “supostas” empresas fantasmas
Leia abaixo a nota da R. A. Brandão Produções Artísticas, Guanumbi Produções e Eventos Ltda. e Sibemol Produções e Eventos Ltda , enviada hoje (23/7) à imprensa.
.
Tendo em vista as recentes matérias veiculadas no jornal ” O Globo ” e na revista ” Veja ” ( edições de 19, 20, 21, 22 e 23 de julho de 2009 ), vimos destacar os seguintes pontos:
1. As Sociedades R.A. Brandão Produções Artísticas, Guanumbi Produções e Eventos Ltda. e Sibemol Produções e Eventos Ltda. estão devida e regularmente constituídas e registradas, exercendo suas atividades com as autorizações pertinentes;
2. Ditas Sociedades, ressalte-se, atuam há anos no ramo de produção de eventos, entretenimento e representação, gozando de excelente reputação e conceito em suas áreas, notadamente pela excelência e padrões de qualidade dos serviços prestados;
3. À título de ilustração, merecem destaque os projetos ” Viradão Cultural “, em junho de 2009 ( em parceria com a Rede Globo, com a realização de shows com grandes artistas ), ” Show do Reveillon no Piscinão de Ramos “, em dezembro de 2008 ( também em parceria com a Rede Globo ), representação artística para fotos na revista ” Playboy “, em 2009 ( Editora Abril S/A ), representação artística para apresentação no espetáculo musical do projeto ” Itaú Brasil “, em agosto de 2008 ( Banco Itaú S/A ), organização e produção do primeiro exemplar do livro ” Rede Panamericana de CTI’s “, em 2006 ( custeado pela Unesco ), representação artística para show em Luanda – Angola ( para a Construtora Norberto Odebrecht ) dentre inúmeros outros, com as mais variadas empresas privadas de renome e grande porte;
4. Em todos esses anos e por tais eventos, as mencionadas pessoas jurídicas jamais foram alvo de qualquer medida, ação ou investigação judicial ou criminal, pois sempre honraram e cumpriram os contratos firmados;
5. Por oportuno, frise-se, as quantias e pagamentos destacados nas reportagens em tela encontram-se em total consonância com os valores praticados no mercado;
6. Assim sendo, não resta alternativa às empresas ora signatárias a não ser repudiar veementemente as inverídicas, infundadas e ofensivas acusações desferidas.
R. A. Brandão Produções Artísticas
Guanumbi Produções e Eventos Ltda.
Sibemol Produções e Eventos Ltda.
Com relação à citação do nosso nome pela revista Veja, na coluna "O hip hop da Petrobras" de Diogo Mainardi esclarecemos que a edição de nosso livro "Falcão: Mulheres e o Tráfico" não teve nem tem nenhum envolvimento da Petrobras, o verdadeiro alvo da publicação.
Seguindo normas do mercado, recorremos à uma produtora privada legalmente estabelecida ( a R.A. Brandão Produções Artísticas ) na qual não temos nenhuma participação societária ou financeira, para nos representar junto a uma editora privada legalmente estabelecida ( a Objetiva ), num processo que não envolveu dinheiro público.
Como se sabe, empresas especializadas representam os artistas nas atividades ligadas a direitos autorais, arrecadação e encargos.
Assim como não nos cabe acompanhar o relacionamento dos nossos fornecedores com terceiros, não faz o menor sentido estabelecer qualquer conexão entre essas partes.
Toda a documentação contratual, inclusive declaração de imposto de renda fruto desse contrato, está à disposição de eventuais interessados.
Carta ao colunista Diogo Mainardi
Em relação à sua coluna O Hip Hop da Petrobras na revista Veja desta semana, a Petrobras informa que este caso foi identificado e investigado pela Petrobras. O responsável pela quebra de procedimentos de contratação da Companhia foi demitido por justa causa. A Petrobras encaminhou o caso ao Ministério Público para apuração de responsabilidades cíveis e criminais. E à Controladoria Geral da União, para a CGU verificar a correção dos procedimentos adotados pela direção da Companhia.
A Petrobras não entende porque esse caso está sendo explorado de maneira leviana, com distorção dos fatos. Sobre as informações levantadas na coluna, a Petrobras tem a informar:
- Não existe qualquer relação entre o livro do rapper MV Bill e a Petrobras. A Central Única de Favelas do Rio de Janeiro tem um projeto patrocinado pela Companhia em ações de educação para qualificação profissional. A Rede Globo também é parceira da Central em outro projeto.
- Não existe conflito entre os serviços prestados pelas empresas e suas qualificações. As empresas RA Brandão e Guanumbi realizaram serviços de organização, produção e promoção de eventos, além de produção e editoração de textos para divulgação. A RA realizou ainda consultoria para ações de relacionamento com públicos alvos da Companhia.
- O capital social da empresa não é relevante no caso dos serviços prestados por essas empresas. Nesses casos, os serviços só são pagos após sua conclusão.
- Não há registro de notas frias. O caso já foi alvo de apuração interna que culminou com a demissão do gerente por justa causa. Esse caso foi levado pela Petrobras ao MP e à CGU. Os serviços listados pelo colunista se encontram em avaliação na Companhia.
- Não é verdade que “Na maioria das vezes, elas emitiram notas para os mesmos eventos, com as mesmas datas”. Entre os serviços listados há apenas um indício de superposição de serviços entre as empresas. É para o evento da Fórmula Indy. Como já informado, a Petrobras está realizando a análise de todos os serviços contratados pela gerência em 2008. Esse trabalho está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pela Controladoria Geral da União.
- O ex-empregado não foi indicado pelo Presidente Gabrielli como afirma a nota. Ele ingressou na empresa – por concurso – em 1984 e foi nomeado gerente de Comunicação da Refinaria Landulpho Alves/ RLAM em 2001. Ele assumiu a Gerência de Comunicação do Abastecimento em 2004, quando o Presidente José Sergio Gabrielli era Diretor Financeiro. Gabrielli assumiu a Presidência da Petrobras somente em 2005.
------------------------------------------------------------------
ADVOGADO DA R A BRANDÃO
Nota à imprensa das “supostas” empresas fantasmas
Leia abaixo a nota da R. A. Brandão Produções Artísticas, Guanumbi Produções e Eventos Ltda. e Sibemol Produções e Eventos Ltda , enviada hoje (23/7) à imprensa.
.
Tendo em vista as recentes matérias veiculadas no jornal ” O Globo ” e na revista ” Veja ” ( edições de 19, 20, 21, 22 e 23 de julho de 2009 ), vimos destacar os seguintes pontos:
1. As Sociedades R.A. Brandão Produções Artísticas, Guanumbi Produções e Eventos Ltda. e Sibemol Produções e Eventos Ltda. estão devida e regularmente constituídas e registradas, exercendo suas atividades com as autorizações pertinentes;
2. Ditas Sociedades, ressalte-se, atuam há anos no ramo de produção de eventos, entretenimento e representação, gozando de excelente reputação e conceito em suas áreas, notadamente pela excelência e padrões de qualidade dos serviços prestados;
3. À título de ilustração, merecem destaque os projetos ” Viradão Cultural “, em junho de 2009 ( em parceria com a Rede Globo, com a realização de shows com grandes artistas ), ” Show do Reveillon no Piscinão de Ramos “, em dezembro de 2008 ( também em parceria com a Rede Globo ), representação artística para fotos na revista ” Playboy “, em 2009 ( Editora Abril S/A ), representação artística para apresentação no espetáculo musical do projeto ” Itaú Brasil “, em agosto de 2008 ( Banco Itaú S/A ), organização e produção do primeiro exemplar do livro ” Rede Panamericana de CTI’s “, em 2006 ( custeado pela Unesco ), representação artística para show em Luanda – Angola ( para a Construtora Norberto Odebrecht ) dentre inúmeros outros, com as mais variadas empresas privadas de renome e grande porte;
4. Em todos esses anos e por tais eventos, as mencionadas pessoas jurídicas jamais foram alvo de qualquer medida, ação ou investigação judicial ou criminal, pois sempre honraram e cumpriram os contratos firmados;
5. Por oportuno, frise-se, as quantias e pagamentos destacados nas reportagens em tela encontram-se em total consonância com os valores praticados no mercado;
6. Assim sendo, não resta alternativa às empresas ora signatárias a não ser repudiar veementemente as inverídicas, infundadas e ofensivas acusações desferidas.
R. A. Brandão Produções Artísticas
Guanumbi Produções e Eventos Ltda.
Sibemol Produções e Eventos Ltda.
domingo, 26 de julho de 2009
CUFA JUNTO AO PPV NA VISITA A VILA ESPERANÇA PARA INSTALAÇÃO DA QUADRA POLIESPORTIVA
Segundo o diretor administrativo da Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (FUNDERGS), Celso Piaseski a quadra poliesportiva deverá ser construída nos fundos do terreno onde hoje se encontra um posto do programa ESF. Junto com a quadra, será construído um posto policial que deverá atender a toda a comunidade, ajudando assim a diminuir os índices de violência. Pieaseski afirma que a quadra poliesportiva deverá ser totalmente fechada, contando com duas salas de convivência, uma biblioteca, e uma sala de computadores voltados para a inclusão digital além de um palco que será construído junto à quadra.
A comissão também visitou o local onde será construída a nova unidade básica de saúde do bairro. Hoje, no terreno, se encontra o antigo prédio da associação de bairro. Os custos com a construção das estruturas serão de responsabilidade do Estado. Já a Prefeitura realizará a doação das áreas a serem construídas. Segundo Madalena o objetivo do programa é expandir as ações para outras áreas do município. Estivam presentes na visita o comissário de Polícia Civil e presidente do PPV de Montenegro, Amoreti Tavares, à consultora da Unesco, Rosilara Cunha, o coordenador da CUFA, Rogério Santos e a enfermeira Iara Goerch.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
MAIS UMA FORMATURA DO PROJETO MARIA MARIA DA CUFA
A alegria da formanda recebendo o diploma e cumprimentos da mesa oficial
A paraninfa Ivonete Pereira dos Santos
Coordenadora do projeto Maria Maria - Montenegro/RS, Mariléia Vargas e a Esteticista, Solenir Vieira
As formandas do curso de Manicure e Pedicure do projeto Maria Maria de Montenegro/RS
Maria Maria é um movimento de mulheres da CUFA (Central Única das Favelas). As Marias são mulheres da CUFA nos estados, que além de constituir um projeto coletivo e democrático dentro da instituição, tentam organizar o discurso das mulheres das periferias sobre tudo as jovens, para que elas possam se estimular e participar dos processos de decisão, e ocupação de espaço. O Núcleo Maria Maria de Montenegro/RS está atuando nos Bairro SENAI (Vilas Esperança e Mutirão).
Coordenando pela professora Mariléia Vargas, o núcleo Maria Maria tem a parceria com as Associações dos Moradores das Vilas Esperança e Mutirão e ESF – Montenegro (Estratégia de Saúde da Família), onde as atividades das mulheres que integram o projeto baseiam-se em torno de um tripé que pode dar uma guinada em suas histórias de vida, sendo nesta primeira etapa, trabalha-se questões de saúde da mulher, autoestima e atividades de autosustentabilidade. Na formatura da Oficina Manicure e Pedicure, ministrada pela esteticista Solenir Vieira, de forma voluntária; iniciou em março, com 30 mulheres do bairro SENAI, prosperaram 16, sendo que uma participante veio falecer no decorrer do curso, foi passado os ensinamentos de um ofício que pode exercer o papel de um extra na renda da família.
O conteúdo desenvolvido foi: o que é ser manicure e pedicure; quais as características desejáveis para ser manicure e pedicure; qual a formação necessária para manicure e pedicure; áreas de atuação e especialidades; mercado de trabalho; higiene e limpeza dos materiais; como montar um kit de manicure e pedicure; passo a passo de manicure e pedicure; aulas práticas e de cidadania.
A paraninfa do curso de manicure e pedicure foi Ivanete Pereira dos Santos, uma das criadoras do Maria Maria do RS, conhecida nos palcos como Lady Net é mãe de seis filhos, faxineira e rapper, mas acima de tudo é uma guerreira. Apesar de todos seus talentos seu maior dom é transitar com tranqüilidade em todos os meios, promovendo diálogos entre realidades diferentes sem perder sua identidade. A competência da Lady em traduzir os anseios de sua aldeia, faz dela universal. Ela nasceu no mesmo dia em que o mundo comemora a declaração universal dos direitos humanos, dia 10 de dezembro. Instintivamente passou a vida lutando por estes direitos, nos seus 47 anos de vida teve uma trajetória que foi de menina negra comercializada no recôncavo baiano, à cantora de Rap em uma das cidades de colonização mais germânica do Brasil.
terça-feira, 14 de julho de 2009
COORDENADOR DA CUFA/RS MANOEL SOARES CONQUISTA O PRÊMIO DA SOCIEDADE INTERAMERICANA DE IMPRENSA (SIP) COM A SÉRIE DE REPORTAGENS "A EPIDEMIA DO CRACK
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2565457.xml&template=3898.dwt&edition=12630§ion=1003
Ao revelar o avanço aterrador do crack na sociedade gaúcha, a excelência do jornalismo praticado em Zero Hora obteve o reconhecimento de uma das principais premiações das Américas. A série de reportagens “A Epidemia do Crack” conquistou o prêmio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) na categoria Jornalismo em Profundidade.
Conforme a SIP, a série chamou a atenção pela forma como apresentou o drama humano da droga e contextualizou sua expansão no Rio Grande do Sul – já em julho do ano passado.
A entrega das 11 categorias do Prêmio Excelência Jornalística 2009 ocorrerá em novembro, em Buenos Aires, na Argentina, durante a 65ª Assembleia Anual da SIP. O anúncio oficial foi feito ontem, em Miami (EUA), pelo presidente da Comissão de Prêmios da instituição, Fabricio Altamirano.
– A qualidade dos trabalhos reflete o alto nível do jornalismo que se realiza na América Latina e na América do Norte – disse Altamirano.
A série “A Epidemia do Crack” foi realizada pelos repórteres de ZH Itamar Melo e Patrícia Rocha. Durante dois meses de investigação, eles conversaram com dezenas de dependentes, ouviram especialistas, questionaram autoridades e visitaram cidades assoladas pela droga. A reportagem também contou com a participação, por meio de artigos diários, do repórter Manoel Soares, da RBS TV.
Em 25 páginas publicadas ao longo de oito dias consecutivos, “A Epidemia do Crack” demonstrou que a droga estava presente em todas as classes sociais e faixas etárias, destroçando famílias, convulsionando comunidades, produzindo caos no sistema de saúde e desencadeando ondas de violência.
Entrevistas com juízes de Direito, médicos, universitários e empresários que tiveram a vida esfarelada pelo vício mostravam que já não havia nenhuma barreira para a droga: o crack estava instalado na alta sociedade.
A série já havia vencido o prêmio de reportagem da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e está no livro 45 Reportagens que Fizeram História, lançado neste ano por ZH.
domingo, 12 de julho de 2009
BASQUETE DE RUA DA CUFA MONTENEGRO NO JORNAL IBIÁ
Pinheiro destaca que, além de praticar esporte, os participantes recebem noções de cidadania
Basquete de rua motiva os jovens para uma vida saudável
Simone Gasparoni
Não se admire ao ver jogadores arremessando em duas cestas, geralmente em quadras abertas. As regras do basquete não mudaram. O que você começa a ver em Montenegro são os lances do Basquete de Rua, um dos projetos de inserção social e de promoção da autoestima que a Central Única das Favelas (Cufa) – base Montenegro – está implantando na cidade.
Um time já foi formado com sete jovens, do sexo masculino, na faixa dos 17 aos 29 anos. "Somos todos montenegrinos da periferia da cidade, bem o que é a cara da Cufa", diz Jéferson Pinheiro, morador do bairro Santa Rita, membro do time e um dos coordenadores do projeto. Meninas e mulheres também podem formar suas equipes.
Pinheiro lembra que, no momento, o grupo está tentando conseguir um espaço apropriado para promover as partidas e começar a treinar crianças e adolescentes de todos os bairros. "Eles vão sair da rotina e, mais tarde, poderão disputar torneios", assinala o coordenador, de 22 anos. Conforme ele, através do basquete de rua, outras modalidades esportivas poderão ser inseridas nas comunidades, aliadas a noções de cidadania.
Pinheiro acrescenta que as regras do basquete de rua são bem menos rígidas do que as do esporte tradicional. "O basquete de rua deixa o jogador muito livre", afirma. Esse esporte é disputado por duas equipes de até sete jogadores, tendo como objetivo colocar a bola dentro da cesta ou coador do time adversário. O jogo pode ser realizado em qualquer ambiente (na rua, em quadras improvisadas, ginásios, sob viadutos, ao ar livre, dentre outros), tendo como principal filosofia motivar a participação, descontração, integração social, inserção cultural e desportiva, constituindo-se o caráter competitivo o meio e não a finalidade maior. Por meio da Liga Internacional de Basquete de Rua, a Cufa promove circuitos municipais, estaduais e nacional.
Mais informações sobre o projeto e como fazer para participar podem ser obtidas com Pinheiro, pelos telefones (51) 3632-4363 e 9931-9958.
CUFA MONTENEGRO NA ELIMINATÓRIA ESTADUAL LIIBRA, RPB E BRADAN
Ao final mais de 40 mil pessoas assistiram ao show de MV Bill, brindando o encerramento da LIGA INTERNACIONAL DE BASQUETE DE RUA 2009 no RS.
O pessoal CUFA Montenegro em Canoas/rs
Rapper MV Bill canta hino da LIIBRA para a galera!
Equipe da CUFA Montenegro em ação
De sexta a domingo a quadra de basquete de rua que foi montada no estacionamento do Canoas Shopping, bairro Mathias Velho em Canoas, recebeu times de várias cidades do estado (Pelotas,
Montenegro, Osório, Sta Cruz do Sul, Carazinho e Palmeiras
das Missões) e elevou as temperaturas que estavam perto dos 10ºC.
Os times que esse ano representarão o RS no Rio de Janeiro em setembro serão:
1º Tamanduá
2º Velozes e Furiosos
3º Carne de Pescoço
Ao final mais de 40 mil pessoas assistiram ao show de MV Bill, brindando o encerramento da LIGA INTERNACIONAL DE BASQUETE DE RUA 2009 no RS.
Premiação:
1º Lugar Masculino: R$ 1.000,00 em dinheiro, 2 viagens com tudo pago para o RJ para disputar a etapa Nacional, 1 jogo de uniformes novos, medalha e troféu.
2º e 3º Lugar Masculino: 2 viagens com tudo pago para o RJ para disputar a etapa Nacional, 1 jogo de uniformes novos, medalha e troféu.
1º Lugar Feminino: R$ 1.000,00 em dinheiro, 2 viagens com tudo pago para o RJ para disputar a etapa Nacional, 1 jogo de uniformes novos, medalha e troféu.
2º e 3º Lugar Feminino: 2 viagens com tudo pago para o RJ para disputar a etapa Nacional, 1 jogo de uniformes novos, medalha e troféu.
Patrocinadores: Prefeitura de Canoas, Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Petrobrás, FUNDERGS, Canoas Shopping, Secretaria de Saúde - Programa de Prevenção a Violência.
Apoio: ULBRA, SESI/FIERGS, ESEF/UFRGS, Gráfica Tirage e Produtora Nega Bacana.
Promoção: RBS TV
Realização: CUFA RS
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Dia a dia das vilas Esperança e Mutirão ganhará as telas
Equipe da Cufa Montenegro, responsável pela implantação de projetos esportivos e culturais nas periferias da cidade
matéria jornal Ibiá - 15/06/09
Simone Gasparoni
O cotidiano de Joãos, Pedros e Marias do bairro Senai será retratado em um documentário e em mostra fotográfica. Isso porque a Central Única das Favelas (Cufa) – base Montenegro – quer levar ao público um panorama da rotina diária de quem integra a Esperança e o Mutirão, as vilas do bairro. As idas e vindas do trabalho, do colégio, das compras, enfim, todas essas atividades, que fazem parte do dia a dia de todos nós, estarão reunidas em um curta-metragem, ainda sem título definido.
"Queremos acabar com o estigma de que no bairro só tem violência, drogas. No bairro, também há pessoas que trabalham, que constituem famílias. É um núcleo habitacional de Montenegro normal como qualquer outro", destaca Rogério Santos, coordenador de Comunicação da Cufa – Região Sul.
A produção terá duração de 10 a 12 minutos. As primeiras cenas foram gravadas na semana passada. "É para estar pronto no final de junho", informa o coordenador. O lançamento está previsto para julho na Vila Esperança. Depois, o documentário passará a compor a lista de materiais audiovisuais da Cufa no Estado e no país.
O curta é dirigido por Santos, jornalista e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), e coordenado por Fernanda Fell, estudante do 6º semestre de Jornalismo, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Fernanda é técnica em Publicidade e Propaganda pela Feevale, onde começou a fotografar e a estudar os conceitos da fotografia há cinco anos. Na faculdade de Jornalismo da PUCRS, foi editora de fotografia por dois anos do jornal experimental Hipertexto. Também atuou como estagiária de fotografia na Câmara de Vereadores de Porto Alegre e fez trabalhos freelancer para o fotógrafo Rene Cabrales. Atualmente, faz estágio no programa TV Foca, do canal 15 da Net.
Apoiam a iniciativa o mobilizador social MC Pedrão e a agente de saúde e presidente da Associação Comunitária do Bairro Senai, Carliane Ruhmann Pinheiro, a "Cacá".
Santos menciona que a Cufa tem como peculiaridade a utilização de processos audiovisuais em seus trabalhos, como o documentário "Falcão – Meninos do Tráfico", que destaca a vida de jovens de favelas brasileiras que trabalham no tráfico de drogas, e o mais recente, que está sendo lançado no Brasil, "Crack – A Fortaleza Noiada", retrato detalhado do circuito de distribuição e consumo de crack em Fortaleza.
Maria Maria estimula a geração de renda
A base da Cufa em Montenegro desenvolve ações nas áreas esportiva e cultural. Estão em andamento os projetos Liga Internacional de Basquete de Rua (LIIBRA), Rap Popular Brasileiro – festival (RPB), Cufa Tá Na Área (crianças e jovens da periferia), Maria Maria (mulheres contra a violência) e Lentes da Periferia (crianças e adolescentes).
Coordenado por Mariléia Vargas, o núcleo Maria Maria está se estruturando no Senai em parceria com a Associação Comunitária do Bairro. No momento, 30 mulheres participam da oficina de manicure e pedicure. A formatura do curso está marcada para o dia 11 de julho. A próxima atividade, escolhida por elas para incrementar a renda familiar, será a de tricô e crochê. "As novas Marias de Montenegro, como estão sendo chamadas as componentes do grupo, são mulheres guerreiras que não se intimidam diante das dificuldades", afirma Rogério Santos.
A Cufa não se preocupa exclusivamente com as mazelas sociais que atingem as periferias. "A questão da drogadição, tema central da campanha "Montenegro contra o Crack", por exemplo, perpassa as categorias econômicas e atinge a sociedade como um todo. A Cufa acredita que somente unindo esforços e agregando todos os setores é que poderemos erradicar os problemas da sociedade", ressalta Santos.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Associação do Ministério Público lança campanha “Crack – Ignorar é seu vício?, inspirada na CUFA e traz MV Bill para a abertura
Texto e fotos Fernanda Fell
Foi lançada ontem em Porto Alegre a campanha Crack – Ignorar é o seu vicio? Desenvolvida pela Associação do Ministério Publico Estadual (AMP-RS), a iniciativa tem como objetivo conter o avanço das drogas no estado, e principalmente alertar sobre os perigos do crack, entorpecente que vem assolando a sociedade. No lançamento, foi exibido um vídeo com depoimentos de autoridades que apóiam a iniciativa, entre eles o senador Cristovam Buarque, defensor da educação como caminho de inclusão social.
O comunicador e Coordenador da Cufa no RS, Manoel Soares apresentou números da droga no Estado e falou sobre as iniciativas que já estão em desenvolvimento. Manoel citou como exemplo o trabalho que esta sendo feito em Montenegro, na campanha: Montenegro Contra o Crack, que mobiliza diversos órgãos do município em um trabalho de prevenção. Atualmente são pelo menos 55 mil dependentes de crack no Estado.
A campanha Crack – Ignorar é o seu vicio conta com entidades como a CUFA, Central Única de Favelas, a Procuradoria-Geral de Justiça, a Associação dos Juízes do Estado e a Secretaria Estadual da Saúde. O lançamento teve a presença do rapper carioca MV Bill, autor do documentário Falcão – Meninos do Trafico e idealizador da CUFA. O rapper enfatizou que o crack não esta somente nas cidades grandes, já se alastrou para cidades pequenas e ate para o campo. Disse também que a forma para deter a droga é através da prevenção.
Segundo o presidente da AMP-RS, Marcelo Lemos Dornelles, a campanha foi inspirada no projeto “Montenegro Contra o Crack””, vai desenvolver projetos, nas associações, escolas e bairros. Depois da entrevista com MV Bill, conduzida pelo jornalista Túlio Millman, e das perguntas da platéia todos puderam conferir a exposição de fotos Bak – na pedra a sociedade treme, de Manoel Soares.
Representantes da CUFA de Montenegro, que esta a frente de uma campanha contra o crack tida como exemplo em todo o estado, compareceram no Palácio do Ministério Publico e prestigiaram o evento.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
RPB ELIMINATÓRIAS MONTENEGRO - COMEÇOU A CORRIDA PELO TÍTULO DE MELHOR RAP DO RS
Espelho da Periferia
Alvo Periférico
SBA
Os jurados
Sem deixar o Basquete de Rua
Nesse sábado a alta temperatura não esquentou apenas o clima em Montenegro, mas também a corrida pelo título de melhor representante do RAP gaúcho.O festival agradou todas as idades
Os amantes da cultura hip hop e visitantes do local puderam curtir no Estação Cultura o início do RPB Festival Etapa Montenegro que foi embalado a muito RAP Nacional e atividades culturais.
Sob o olhar admirado e atento dos jurados Luis Américo Aldana, Daiana Muller, Tuco, d Sabrina Leal,Du Fachin, Kaká e o Zé da Hora, os grupos cantaram e emocionaram pelas letras que retratavam o cotidiano de sua comunidade.
O vencedores da etapa municipal do RPB Festival foram:
1º Espelho da Periferia
2º Alvo Periférico
3º SBA.
Os três grupos já tem presença garantida na final estadual do RPB Festival que acontece dia 28 de junho no Canoas Shopping, onde se realizará a LIIBRA Etapa Estadual do RS.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
MINISTÉRIO PÚBLICO NA CRUZADA DO MONTENEGRO CONTRA O CRACK
A constatação de que uma chaga social se instala aos poucos no organismo vulnerável das famílias gaúchas fez soar o sinal de alerta nas comunidades. Preocupado em não perder seus filhos para o crack e o consequente caminho da criminalidade, o Rio Grande do Sul começa, gradativamente a se insurgir. Ações em diferentes municípios vêm sendo esboçadas com o objetivo de combater o problema.
É nessa esteira que a Associação do Ministério Pùblico do Estado (AMP/RS) lança, no dia 14 de maio, uma campanha de alerta para o crescimento do consumo da droga
no Rio Grande do Sul, mobilizando a sociedade e instituições para o enfrentamento do problema. A campanha tem entre seus eixos principais o apoio a iniciativas e projetos desenvolvidos com o mesmo objetivo em diversas cidades do Estado. O lançamento será às 17h30min, no Palácio do Ministério Público (Praça Marechal Deodoro, 110, Porto Alegre).
Em Montenegro, no Vale do Caí, o problema começou a ser debatido ainda no final do ano passado, a partir da iniciativa da CUFA. Mas há cerca de dois meses o trabalho ganhou forma e força. Participam do Montenegro Contra o Crack, por exemplo, a Associação Comercial e Industrial do Município, a Central Única das Favelas, o Ministério Público, o Poder Judiciário, a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, a Brigada Militar e a Polícia Civil.
O esforço desse grupo fez despertar uma forte mobilização. “Estamos presenciando um caso de engajamento social impressionante. As pessoas estão muito entusiasmadas em poder dar sua parcela de contribuição para esta causa” diz a promotora criminal Graziela Vieira Lorenzoni.
A mobilização se dá, essencialmente, em três frentes: saúde, educação e segurança. Nessa última, o volume de apreensões da droga triplicou, resultado da ação coordenada das polícias, do MP e do Judiciário. Na saúde, há a perspectiva de aumentar o número de leitos hospitalares para o tratamento de dependentes, entre outras iniciativas. “E há um esforço coletivo para a produção de material educativo para capacitar os professores a atuarem como multiplicadores da idéia de rejeição à droga entre os estudantes”, acrescenta a promotora.
O empenho da comunidade também tem o apoio da imprensa local. Os jornais, as emissoras de rádio e de TV reforçam a cada instante a necessidade de combater o mal. “Há uma série de iniciativas. As pessoas procuram fazer um pouco aqui, um pouco ali. Ainda precisamos ajustar o trabalho, mas há muito empenho por aqui”, diz Graziela.
Em Montenegro, uma campanha publicitária deve ser lançada nos próximos dias sobre o tema. E se quiser saber mais sobre essa batalha empreendida pela comunidade montenegrina, existe ainda o site www.montenegrocontraocrack.org. Ali há informações sobre a droga, sobre as iniciativas locais, sobre os objetivos do projeto e um convite implícito a entrar nessa guerra. “Os efeitos aparecem até sobre a economia, uma vez que grandes empresas perdem funcionários treinados, que abandonam o trabalho em função da droga. Isso reforça também na iniciativa privada o interesse em se incorporar a essa luta”, completa Graziela.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
CUFA MONTENEGRO JUNTO A II CONFERENCIA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
Montenegro sedia o encontro da Região 1, que abrange a Região Metropolitana, Vales dos Sinos, do Caí, do Paranhana e do Jacuí. Governos Federal, Estadual, Municipal e sociedade civil constróem o encontro juntos.
Nos próximos dias 22 e 23 de maio, Porto Alegre sedia a II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (II COEPIR) do RS, mobilizando os quilombolas, as comunidades de terreiro, os clubes sociais negros, os mestres de capoeira, os artistas, a juventude, as mulheres, as associações de samba, os núcleos de estudos étnicos, os povos indígenas, as populações ciganas, os palestinos e judeus em solo gaúcho, bem como, todos os setores interessados na promoção da igualdade na diversidade.
O foco central da II COEPIR é a análise dos "Avanços, Desafios e Perspectivas da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PNPIR)", priorizando o debate sobre os temas: terra, trabalho, educação e saúde. Segundo a Coordenadora Estadual de Promoção da Igualdade Racial do RS (COPIR/SJDS www.sjds.rs.gov.br), Sátira Machado, o encontro é um divisor de águas. "O diálogo sobre a igualdade racial chega aos lugares mais longíquos do Rio Grande do Sul. São novas vozes, novas lideranças gaúchas emergindo. Mais e mais municípios estão fortalecendo as parcerias com a sociedade civil, nomeando gestores e conselheiros, com o objetivo de impulsionar as políticas públicas de igualdade racial.", destaca.
A II COEPIR é organizada pela Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do RS, através do Departamento de Direitos Humanos, em conjunto com a sociedade civil. A II COEPIR e é precedida da Etapa Regional, conforme calendário:
REGIÃO 1 - Montenegro - 18 de maio
REGIÃO 2 - Santa Cruz do Sul - 18 de maio
REGIÃO 3 - Caxias do Sul - 8 e 9 de maio
REGIÃO 4 - Osório - 14 de maio
REGIÃO 5 - Pelotas - 16 de maio
REGIÃO 6 - Santana do Livramento - 9 de maio
REGIÃO 7 - Santa Rosa - 15 de maio
REGIÃO 8 - Santa Maria - 16 de maio
REGIÃO 9 - Passo Fundo - 15 de maio
Alguns municípios estão realizando encontros municipais, para participarem das Etapa Regional e Estadual, que antecede a II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (25 a 28 de junho - DF).
As propostas apresentadas na II COEPIR serão incluídas na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, documento que servirá de subsídio para a construção do PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, a ser aderido também pelos municípios gaúchos.
Maiores esclarecimentos através do email:
conferenciaigualdaderacialrs@gmail.com
Nos próximos dias 22 e 23 de maio, Porto Alegre sedia a II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (II COEPIR) do RS, mobilizando os quilombolas, as comunidades de terreiro, os clubes sociais negros, os mestres de capoeira, os artistas, a juventude, as mulheres, as associações de samba, os núcleos de estudos étnicos, os povos indígenas, as populações ciganas, os palestinos e judeus em solo gaúcho, bem como, todos os setores interessados na promoção da igualdade na diversidade.
O foco central da II COEPIR é a análise dos "Avanços, Desafios e Perspectivas da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PNPIR)", priorizando o debate sobre os temas: terra, trabalho, educação e saúde. Segundo a Coordenadora Estadual de Promoção da Igualdade Racial do RS (COPIR/SJDS www.sjds.rs.gov.br), Sátira Machado, o encontro é um divisor de águas. "O diálogo sobre a igualdade racial chega aos lugares mais longíquos do Rio Grande do Sul. São novas vozes, novas lideranças gaúchas emergindo. Mais e mais municípios estão fortalecendo as parcerias com a sociedade civil, nomeando gestores e conselheiros, com o objetivo de impulsionar as políticas públicas de igualdade racial.", destaca.
A II COEPIR é organizada pela Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social do RS, através do Departamento de Direitos Humanos, em conjunto com a sociedade civil. A II COEPIR e é precedida da Etapa Regional, conforme calendário:
REGIÃO 1 - Montenegro - 18 de maio
REGIÃO 2 - Santa Cruz do Sul - 18 de maio
REGIÃO 3 - Caxias do Sul - 8 e 9 de maio
REGIÃO 4 - Osório - 14 de maio
REGIÃO 5 - Pelotas - 16 de maio
REGIÃO 6 - Santana do Livramento - 9 de maio
REGIÃO 7 - Santa Rosa - 15 de maio
REGIÃO 8 - Santa Maria - 16 de maio
REGIÃO 9 - Passo Fundo - 15 de maio
Alguns municípios estão realizando encontros municipais, para participarem das Etapa Regional e Estadual, que antecede a II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (25 a 28 de junho - DF).
As propostas apresentadas na II COEPIR serão incluídas na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, documento que servirá de subsídio para a construção do PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, a ser aderido também pelos municípios gaúchos.
Maiores esclarecimentos através do email:
conferenciaigualdaderacialrs@gmail.com
quarta-feira, 1 de abril de 2009
NOVA BASE DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ
Caros cufianos
Estivemos, o Coordenador Rogério e eu numa audiência com o prefeito Darci, de S.S.do Caí. Vamos fundar uma nova base lá e a prefeitura será nossa parceira. Temos o apoio da poder executivo e agora vamos buscar novos apoiadores. O nome da pessoa para fazer frente da é Ilsse Santina da Silva.
Mariléa Vargas da Silva
CUFA-RS/Montenegro
VAMOS EMBORA E APOIAR A ILSSE E GRUPO
Estivemos, o Coordenador Rogério e eu numa audiência com o prefeito Darci, de S.S.do Caí. Vamos fundar uma nova base lá e a prefeitura será nossa parceira. Temos o apoio da poder executivo e agora vamos buscar novos apoiadores. O nome da pessoa para fazer frente da é Ilsse Santina da Silva.
Mariléa Vargas da Silva
CUFA-RS/Montenegro
VAMOS EMBORA E APOIAR A ILSSE E GRUPO
quinta-feira, 26 de março de 2009
CUFA É CITADA NA CAMARA FEDERAL NO DISCURSO DA DEPUTADA MANUELA DO RS
Confira o discurso:
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nobres colegas, aproveito esta tarde para comentar uma iniciativa importante e corajosa tomada na cidade de Montenegro.
Trata-se de uma articulação entre diversas entidades e o poder público de Montenegro contra uma grave epidemia que assola principalmente nossa juventude, a epidemia do crack.
O que torna esta iniciativa inovadora é o espírito de articulação e integração. O Movimento contra o Crack prevê ações de prevenção, de informação nas escolas e também de repressão policial contra o tráfico.Uma das entidades que patrocina o Movimento é a CUFA, a Central Única das Favelas, que segundo declarações de seu coordenador na cidade, Rogério Santos, se envolveu no movimento ao perceber a disseminação da droga.
Segundo ele, foram as mães que começaram a procurar a CUFA preocupadas com seus filhos.
Esta é uma iniciativa que merece o apoio desta Casa e de todos os partidos.
Passo ao conhecimento desta Casa, a matéria publicada no jornal Zero Hora desta quarta-feira sobre esta iniciativa.
"Montenegro declara guerra ao crack
Preocupados com a disseminação do crack em Montenegro, entidades e órgãos públicos decidiram enfrentar a droga com ações baseadas na mobilização, na segurança e na saúde.
Ontem, cerca de cem pessoas acompanharam o lançamento do Movimento Contra o Crack, que começou a se delinear em setembro.
A ideia é atacar o uso da droga em frentes que vão desde a prevenção em escolas até a realização de ações policiais contra o tráfico. Rogério Santos, coordenador de uma das entidades integrantes do movimento, a Central Única das Favelas (Cufa) em Montenegro, lembra que a mobilização começou com um grupo que percebeu a disseminação da droga. Em setembro, quando a Cufa começou a atuar na periferia, mães procuravam seus integrantes relatando a preocupação com o crack e solicitando auxílio aos filhos."
Muito obrigada.
domingo, 22 de março de 2009
NÚCLEO MARIA MARIA NO BAIRRO SENAI
O Núcleo Maria Maria,da CUFA Montenegro/rs, está se estruturando no Bairro Senai, a primeira reunião, ocorreu no último sábado, na Associação do Moradores da Vila Esperança, com a presença significativa de 15 mulheres.
As novas Marias de Montenegro, assim estão sendo chamadas as mulheres que compõe o Grupo Maria Maria do Bairro Senai... São mulheres guerreiras e que não se intimidam diante das dificuldades. Neste encontro foi apresentado o funcionamento da Central Única das Favelas - CUFA, em nível nacional, regional e municipal, foi discutido as ações, oficinas e foi montado o calendário MARIA MARIA do bairro Senai... PARABÉNS 'Marias'!!! A luta está apenas começando!!!!
sábado, 21 de março de 2009
Dia 21 de março - Dia Internacional da Discriminação Racial
No dia 21 de março de 1960, no subúrbio de Sharpeville, em Joannesburgo, na
África do Sul, cerca de 20 mil pessoas foram surpreendidas pela polícia do
governo do apartheid (1911-1994), que lá chegou e matou sumariamente homens,
mulheres e crianças. O que elas estavam fazendo? Um protesto pacífico contra
a Lei de Passes - um documento de acesso de negros às ''áreas de brancos'
Em 1976, a ONU definiu o ''Massacre de Sharpeville'' como de crueldade
inesquecível e instituiu o 21 de março como Dia Internacional de Luta pela
Eliminação da Discriminação Racial. No mesmo ano, em 16 de junho, eclodiu o
''Levante de Soweto'', bairro negro de Joannesburgo , no qual mais de 100
pessoas foram assinadas e mais de mil ficaram feridas em uma semana de
conflito.
Neste sábado (21), o Massacre de Shaperville completa 49 anos. A data deve
ser lembrada por que é um símbolo do massacre sofrido cotidianamente por
pessoas negras em todo o mundo.
Comemorar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação
Racial é refletir sobre a situação do negro e a luta para conquistar
direitos, espaços dentro da sociedade e acesso aos bens e riquezas. É
lembrar a trajetória dos negros brasileiros que dedicaram e ainda dedicam
suas vidas para combater o racismo no país.
Preto Zezé - articulador nacional da CUFA
África do Sul, cerca de 20 mil pessoas foram surpreendidas pela polícia do
governo do apartheid (1911-1994), que lá chegou e matou sumariamente homens,
mulheres e crianças. O que elas estavam fazendo? Um protesto pacífico contra
a Lei de Passes - um documento de acesso de negros às ''áreas de brancos'
Em 1976, a ONU definiu o ''Massacre de Sharpeville'' como de crueldade
inesquecível e instituiu o 21 de março como Dia Internacional de Luta pela
Eliminação da Discriminação Racial. No mesmo ano, em 16 de junho, eclodiu o
''Levante de Soweto'', bairro negro de Joannesburgo , no qual mais de 100
pessoas foram assinadas e mais de mil ficaram feridas em uma semana de
conflito.
Neste sábado (21), o Massacre de Shaperville completa 49 anos. A data deve
ser lembrada por que é um símbolo do massacre sofrido cotidianamente por
pessoas negras em todo o mundo.
Comemorar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação
Racial é refletir sobre a situação do negro e a luta para conquistar
direitos, espaços dentro da sociedade e acesso aos bens e riquezas. É
lembrar a trajetória dos negros brasileiros que dedicaram e ainda dedicam
suas vidas para combater o racismo no país.
Preto Zezé - articulador nacional da CUFA
quinta-feira, 19 de março de 2009
MONTENEGRO CONTRA CRACK NO JORNAL ZH
MONTENEGRO
Uma cidade contra o crack
Autoridades se reúnem para discutir alternativas de combate à drogaFoi um apelo vindo das mães da periferia de Montenegro, uma cidade de quase 57 mil habitantes no Vale do Caí, que motivou a cidade a se unir para combater o crack. Os números, preocupantes, explicam: 75% dos crimes praticados no município estão diretamente ligados à droga, segundo levantamento da Brigada Militar.
Foi em setembro passado que as mães resolveram desabafar com integrantes da Central Única das Favelas (Cufa), que chegou a Montenegro para desenvolver programas sociais na periferia. O pedido de ajuda foi exposto como o maior problema enfrentado por elas: seus filhos se reúnem à noite, em praças, para consumir a droga.
O submundo relatado pelas mães a Rogério Santos, coordenador da Cufa em Montenegro, foi repassado a autoridades da cidade, que resolveram se unir para enfrentar o crack. Prefeitura, Ministério Público, empresários, Brigada Militar e Polícia Civil começaram a definir necessidades e buscar soluções práticas.
O lançamento oficial do Movimento Contra o Crack foi realizado na terça-feira. Ontem, o grupo realizou a primeira das reuniões para atacar o problema. Exemplos de que a droga está se disseminando rapidamente na cidade não faltam. E não são só casos como o do garoto de classe média que vendeu o videogame por três pedras de crack. A preocupação atinge também adultos. Em uma única empresa, com centenas de funcionários, 40 estão afastados para tratar a dependência da droga.
– O crack é uma epidemia – ressalta o coordenador-executivo do movimento, Adão Vargas Aloy.
Informalmente, uma pesquisa foi realizada em 17 bairros da cidade para levantar o número de usuários de crack. Ao todo, 1.111 entrevistados – todos com mais de 18 anos –, declararam-se dependentes da droga.
Comandante da Brigada Militar de Montenegro, o capitão Oscar Bessi diz ter mapeado 72 locais de tráfico na cidade. Nos últimos dois meses, oito pontos foram fechados, o que chegou a revoltar usuários contra a própria polícia. Os crimes praticados por dependentes de crack vão desde furtos simples até homicídios e movimentam um mercado paralelo.
leticia.barbieri@zerohora.com.br
LETÍCIA BARBIERI | Montenegro
terça-feira, 3 de março de 2009
CAETANO VELOSO EMOCIONA O PÚBLICO DA CIDADE DE DEUS
Quando Caetano Veloso entrou no palco os aplausos foram intermináveis, ele iniciou sua apresentação com um pedido de MV Bill. Caetano emocionou os espectadores cantando a canção “Sozinho” de Peninha, que ficou marcada por sua interpretação. Além disso o cantor elogiou a postura de Bill como militante social e disse que o rapper deve candidatar-se a Senador da República nas próximas eleições, e o público presente gostou da idéia. “É maravilhoso poder fazer esta apresentação aqui na comunidade. Fui convidado por MV Bill, e fico contente de celebrar o aniversário da cidade do Rio neste lugar, sem contar que acho fundamental as ações da CUFA para a humanização da população carente”, comentou o artista, que antes de terminar sua apresentação chamou ao palco a cantora Mart´nália e juntos cantaram “Pé no meu samba”.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O RAP É POPULAR E BRASILEIRO
Sim, o Rap é popular e brasileiro. Pode até ser que ele tenha surgido nos Estados Unidos, e que tenha a sigla em inglês (Rhythm And Poetry - Ritmo e Poesia), mas não há dúvidas de que ele, o Rap, é uma das maiores expressões populares de manisfestação das favelas brasileiras.
Pensando nisso, a CUFA criou o RPB – Rap Popular Brasileiro, um festival que tem por objetivo apresentar e divulgar novos grupos e cantores de rap, abrindo espaço para novas expressões artísticas e culturais deste gênero, que não são tão conhecidos pelo grande público, estimulando o mercado cultural brasileiro.
O evento reunirá grupos de todos os estados, incluindo o Distrito Federal. Haverá disputas estaduais que classificarão os concorrentes para a final nacional a ser realizada no Rio de Janeiro, tudo isso nos meses de junho e julho. Serão dois meses de musicalidade e poesia das favelas em todo o Brasil.
--
Favela Comunicação
msn:favelacomunicacao@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)